sexta-feira, 4 de maio de 2012

Palestra Ilustrada Sobre Fadas do Instrutor Pénajanta

Faunos

Satiros

Espreitador Cruel

Forlarren

Gremilin - Pugwamp

Gremilin - Jenkins

Gremilin - Fuath

Driade

Ent


O CAÇADOR SOMBRIO DEJAI


A volta ao Machadada acontece de forma tranqüila. Apesar do uivo distante, as assombrações noturnas não aparecem para os quase 370 enviados de Lâminasangrenta. O caminho vai sendo aberto a gritos e machadadas, deixando uma trilha devastada para trás.

O Centurião Lançalonga mantêm o grupo de Braçoforte descansando dentro da carruagem de batalha por todos os 3 dias.

“ Preciso de vocês inteiros rapazes, são os únicos que conhecem aquela região, então terão muito trabalho quando chegarmos lá.”

Um batedor avançado surge para anunciar que o acampamento Machadada está próximo e seguro.

Vocês entram na conhecida clareira onde há poucos dias lutaram juntos por suas vidas. O lugar se tornou um cemitério. Abutres e pequenos animais carniceiros devoram 100 cabeças de conterrâneos se enfileiram em torno da torre abandonada. O resto do acampamento não existe mais, um amontoado de escombros e podridão. Lançalonga alheio a tudo aquilo, brada ordens!

“Quero essa área limpa em uma hora. Queimem as cabeças – pela grande mãe, onde estão os corpos? - abram mais 30 metros em todas as fronteiras. Quero uma Paliçada pronta amanhã a tarde!!! Batedores, assegurem o perímetro e me dêem o relatório!!! Quero uma cozinha pronta em 1 hora ali no canto sul. Os homens tem fome! Se essas fadas pensam que essa demonstração de força vai impedir Durotar de dar-las um chute no traseiro, estão muito enganadas!Droga onde está meu charuto???”

O Centurião hobgoblin olha para Braçoforte:

Bom tenente, creio que estão descansados. Me explique: de onde vieram os ataques, qtos eram e de que forma atacaram. Preciso preparar defesas adequadas. Depois que eu projetar o acampamento estarei livre para conhecer o Abrefadas. Estudei aqueles mapas por 2 dias e tenho tudo aqui... Mas preciso atualiza-los, afinal foram feitos 30 anos atrás. Um rio pode secar nesse tempo.

Centurião Lançalonga

O dia foi cansativo e produtivo. A área foi limpa, a madeira para uma paliçada com o dobro do tamanho foi cortada, fogueiras construídas, postos de vigilância definidos. A cozinha montada, assim como uma ferraria improvisada. Após conseguir bastante carvão, existirá uma forja no canto sudeste.


No meio da noite a barraca dos três é invadida por um fedor de merda de porco. E um “shhhhh”corta o silêncio. Um rosto familiar se delineia sujo de lama e merda.


“Sou eu, Dejai...”


“Me fiz magicamente de morto enquanto eles destroçavam o resto de meus homens e escapei antes das decaptações.”


“Sei que minha presença é altamente suspeita aqui e estou disposto a ser investigado por Ugh’du-Jarrá, mas antes gostaria de contar algo. Algo maior do que este acampamento, maior do que qualquer glória ou honra que pudessemos alcançar.”


“Escutem, eu não poderia contar isso a NINGUEM, pois não sabia quem era fiel a ELE e quem era fiel à Durotar, mas agora confio em vocês.”


Eu já desconfiava do Marechal Lâminasangrenta desde que este se recusou a receber o Triunfo. (o chefe vencedor, com coroa de louros e em carro puxado por 2 kodos brancos, parte do Campo de Guerra para o desfile triunfal.) Um homem sempre tão cheio de si e orgulhoso recusar a maior demonstração de agradecimento de Durotar??? Meu trabalho sempre foi duvidar de tudo e de todos. Parti para oferecer serviços ao próprio marechal e notei certos comportamentos estranhos. O marechal, sempre que pensava estar sozinho comentava para si mesmo sobre o quanto ele confiava “nela”. A princípio pensei ser a própria Legião, mas com a constância e a minha argúcia percebi que se tratava de ALGUÉM. Obviamente nunca consegui questionar o próprio general ou seria um ótimo motivo para perder a cabeça. Uma certa noite segui o Marechal e suas “fugidinhas noturnas” e cheguei a ouvir uma conversa, que não entendi, mas ele estava sozinho quando cheguei. Ele ficou furioso. No outro dia fui ordenado Centurião e me enviaram para o posto Machadada, que ao meu ver deveria se chamar Posto Matadouro. Não fui o primeiro a ser enviado para morrer.


Mas agora, depois que descobriram o diário, tudo fez sentido. Pode ser que haja alguém controlando o Marechal, ou o Marechal nem é quem pensamos ser, mas uma maldita fada usando sua pele. 

Dejai então bate com a mão suja na cara:

É obvio que ele enviaria de imediato a Centúria residente. Assim a fortaleza ficaria desprotegida e um ataque em grande escala acabaria com todos lá.

Pelo Aço da minha espada! Eles jogarão os malditos Forlaren como trunfos. Eu vi pelo menos 5.000 fadas se movendo em um grande exército na floresta na direção da Bastilha. Vai ser um massacre.

A lenda de Hóng Gōu


Em tempos imemoriais existiu um poderoso Xogum, cujo nome a história esqueceu. Conhecido como Hóng gōu ou a Barreira, manteve por cinco décadas suas fronteiras com os Emish impenetráveis até expulsa-los de fato. Mas ele voltou mudado. O povo que o respeitava agora o temia. Hóng gōu organizou incursoes império adentro com o objetivo de “purificar-lo” mas acabou por causar o maior derramamento de sangue de todos os tempos. O conselho de guerra imperial tentou para-lo, mas o grande xogun se virou contra eles, causando uma grande guerra interna que terminou na derrota de Hóng gōu. Seu corpo jamais foi encontrado, dizem que fugiu para as florestas densas de Ashikaga.

Ano do rato 3.223 – outono
Estes são os registros de Oda Nobunaga. Kazoku (nobre) da Terceira casa real de Leyatsu Tokugawa e historiador por vocação. História, música, heráldica e lingüística são a minha vida. Apesar de um parco conhecimento sobre arcanismo, me interesso bastante pela área e procuro sempre que posso adentrar-me em seus caminhos sinuosos (…)

Ano do rato 3.223 – inverno
(…) adquiri pergaminhos antigos encontrados na tumba da antiga família de xoguns Takaúgi apontam para a possível localização do esconderijo/túmulo de seu maior inimigo: Hóng gōu. Sinto que um tesouro inestimável me foi entregue em mãos (…)

Ano do boi 3.224 – verão
(…) os mesmos tipos de obsídianas que encontrei estão em posse dos moradores do vilarejo (…)
Encontrada a entrada para a tumba. Medindo (…) Que comecem as escavações.
(…) as paredes cobertas com um antigo dialeto insular (…) Nenhum corpo ou cova encontrado até (…)

Ano do boi 3.224 – inverno
(…) nova câmara secreta. De tamanho descomunal (…) homem algum poderia construir sozinho (…)
(…) rastros encontrados. Algo muito grande viveu aqui pelo menos nos últimos (…)
Tradução que pensei ser chave. Hai kais do próprio xogun eu imagino.
“mergulhado no abismo do só. Aberto em fúria e loucura. Procura redenção a Oeste.  “
Termo Oeste repetido diversas vezes… (...)

Ano do tigre 3.225 – verão
(…)procurando por rumores em quase toda costa oeste da ilha (…) nenhum sinal (…) o que me faz pensar se Oeste se referem a terras além mar (…)

Ano do cavalo 3.229 – primavera
(…) navio mercante para as terras do Oeste (…)

Ano do cavalo 3.229 – verão
(…) O calor e a vastidão agreste de Durotar (…) criaturas brutas mas civilizadas – sem deixar sua natureza selvagem para trás (…)
(…)contratou mercenários para mim  (…) hobgoblin e um goblin chamado Seguepasso (…)
Viajantes (…) vilarejos (…) nenhuma pista (…) sertões setentrionais onde encontramos um orc ex legionário trabalhando em uma fazenda de javalis. Em seu peito um colar com uma peça trabalhada de obsidiana (…) ruínas no Vale Gris (…) Acampamento do Lenhador (…)
(…) Mata das Borboletas (…) vegetação nativa, ervas raras (…) acampamento de lenhadores abandonado (…)
Ruínas idênticas a de Ashikaga… o que significaria (…) textos em insular arcaico:
“redenção em forma de protetor (…) vidas eternas (…) espíritos azuis (…)
brumas brancas encobriram nossa visão e pude vislumbrar uma sombra. (…) chamei por Hóng gōu mas me disse se chamar Yangshao, o verdejante (…) uma língua de fogo verde saiu de sua boca (…) o goblin era apenas pedra (…)
(…) escondido em uma (…) busca chegou ao fim (…) seria a mesma pessoa? Seria uma pessoa? (…)


::texto recuperado do diário de um insular curioso e morto encontrado nas bordas do acampamento de Finir Corremato.::