Após fundear o navio de sua jornada na vila de Possofundo, viajam para leste, após decidir que a maneira mais rápida de poderem prosseguir era resolver o impasse. O monastério da ordem da Lança de Prata no leste seria a maior presença das forças da capital nesse extremo do reino, e os materiais e trabalhadores que o trio escoltava eram cruciais para a continuidade das obras. Após conseguir informações com Gruf, o anão cervejeiro e dono da Sorriso da Ninfa "a melhor estalagem daqui até o Olho Negro!!", e Sir Harold, o prefeito e guardião da vila, partiram ao encontro de Yulla, o primeiro dos três senhores em guerra.
Três dias de viagem depois, sem maiores acontecimentos além de um rápido embate com ladrões desertores, chegaram ao forte de Yulla, uma vila preenchida com oficinas e ferreiros, um local de preparo para a guerra. Recebidos por um dos generais de Yulla, feito alcançado pelo manto da ordem da Lança de Prata, de Thassarian, tentaram convencê-lo a se aliar a X'abor contra Stanislau, pois este último não só havia dado início as hostilidades como possuia forças maiores que os outros dois, isoladamente. Seus pedidos foram veementemente negados, pois as antigas rivalidades entre os senhores, suas famílias e as de suas terras não seriam tão facilmente esquecidas. Lorian, o monge primo de Thassarian, ficou irado pela recusa, e acusou o general de escolher o orgulho acima das vidas do seu povo. Sem razão de ficar mais um instante o trio partiu novamente para o leste, para se encontrar com o Barão Stanislau. Após mais alguns dias de viagem, chegam a cidade da qual governa suas terras, relativamente pequena mas viva com o comércio. São recebidos pelo barão em pessoa, que se mostra extremamente receptivo, principalmente a Thassarian, o representante da Ordem da Lança de Prata.
O Barão Stanislau lhes conta que rompeu o tratado e iniciou as hostilidades pois a divisão igualitária dos impostos era injusta, pois eram suas galeras que faziam a maior parte da segurança da via fluvial, afirmação aparentemente verdadeira, para o trio. Ignora os apelos de aliança, se dizendo confiante na experiência das tripulações de seus navios e na rivalidade entre Yulla e X'abor para vencer o conflito. Mas se mostra solidário e oferece uma de suas galeras para escoltar o navio da ordem pelo trecho do conflito, e se oferece para construir uma sede para a ordem em suas terras, pedindo para o nobre Thassarian que escreva a ordem sobre a situação e sua oferta. Não vendo problemas nisso, e prevendo benefícios para a ordem, promete que o fará assim que seu navio tenha cruzado o trecho do conflito.
Ao voltarem para Passofundo a bordo da galera de escolta, se deparam com a vila tomada pelas forças de Yulla. Ao derrotar a patrulha que se encontrava no porto derrotam os soldados, com seu capitão tendando suicídio, preferindo a morte a desonra. Após falhar três vezes em tomar sua própria vida, vê nisso um sinal da Luz, e passa para o lado dos aventureiros. Com a ajuda dos soldados da galera e de Cristóvão, O Triplamente Poupado, libertam as tripulações dos muitos navios fundeados alí. Pegas de surpresa pela invasão mal opuseram resistência, mas agora organizadas sob as bandeiras da Ordem da Lança de Prata e do Barão Stanis, juntamente com a população da cidade, lutam contra os invasores e agem como uma bigorna, contra qual as antes sitiadas poucas forças de Sir Harold se tornam o martelo que esmaga o inimigo.
A invasão havia sido uma surpresa, pois as terras de Passofundo prestam lealdade a Gemini, senhor do feudo a oeste de Yulla. Intrigados pelo desdobramento do conflito, mas impossibilitados de permanecer mais, o trio parte sob escolta novamente para as terras de Stanislau, para lhe trazer as notícias e finalmente poder prosseguir com sua viagem.
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