quinta-feira, 30 de agosto de 2012

As Raças do Império - Hobgoblins

Desde que Hagor Medalhavelha fundou o império já se passaram mais de setenta anos. O que começou como uma federação de cidades-estado hobgoblins, antes inimigas, se tornou um pujante império de muitas raças no qual credos e culturas diferentes se colidem e são ou absorvidos ou solapados pela estrutura militarista de seus fundadores.



Os Hobgoblins são a base do império. Embora não sejam a raça mais numerosa - esse mérito é dos Goblins - são a mais disciplinada. Seu principal traço cultural, herdado pelo império, é o da meritocracia militar. Não importa sua raça, classe social ou sexo, sua ascensão na hierarquia depende apenas de suas conquistas pessoais. Isso criou no império um ambiente de competição ferrenha entre aqueles com o potencial e determinação para isso, sustentado pelo trabalho em regime de semi-escravidão pela grande massa que não consegue nada melhor.

Mesmo com suas falhas, a sociedade hobgoblin melhorou sensivelmente com a criação do império. No tempo das cidades-estado todo cidadão era tomado dos braços de seus pais às 3 semanas de idade, para ser criado pelo exército. Uniões eram determinadas apenas por conveniência, e apenas entre aqueles de mesmo status na hierarquia militar. A exceção se dava aos vistos inadequados para o serviço militar, pouco mais que escravos. Pode-se dizer que a introdução da estrutura familiar no império se deu pelo contato e assimilação das inúmeras tribos goblin e hobgoblin menores.

Não é de se espantar, então, que a medida que se afasta da capital e cidades-estado originais há uma gradativa perda da disciplina militar extrema hobgoblin em prol de uma organização mais tribal e familiar, muito embora a Hierarquia (como é atualmente conhecido o sistema de classes do império) seja quase onipresente.

Sua relação com as outras raças era distante no início, devido a seus hábitos escravocratas, mas se estreitou com o tempo. Seu intelecto superior e costume de aprendizado formal cria um sentimento de superioridade em relação aos outros, entretanto.

Em última nota, a escravidão que antes formava a base de sua economia foi substituída por mão de obra barata. Custando pouco mais que escravos não só acabou com a responsabilidade de manter subjugados seus trabalhadores como adicionou um enorme volume de potenciais soldados, que se mostrou crucial nas décadas de guerra constante que continua até os dias de hoje.

Físicamente hobgoblins são atarracados e definidos, um pouco mais baixos que humanos, de tórax largo, braços compridos e pernas mais curtas, possuindo uma postura ligeiramente símia. Sua pele pode possuir vários tons, como cinza-esverdeado doentio, que escurece para o verde-musgo com a exposição prolongada ao sol, do amarelo pálido ao ambar, e do vermelho ao rubro sangue, mais raramente até chegando a tons de azul arroxeado. Seus olhos são laranjas ou vermelhos, e seus rostos largos e orelhas pontudas lhes dão um ar felino. Amadurecem rapidamente, já conseguindo andar e se alimentar direito aos 6 meses, e com 14 já são adultos plenos.

Alinhamento: Devido a sua cultura extremamente hierárquica e militar, são em sua maioria Leais. Até a fundação do império a dureza das relações pessoais e treinamento desde a infância dava a raça uma forte tendência ao Mal. Nos últimos 70 anos a tendendia maléfica foi em grande parte eliminada, embora a influência ordeira seja tão forte quanto antes.

-Traços Raciais-
+2 Constituição, +2 Inteligência: Hobgoblins são resistentes e possuem uma mente rápida e afiada.
Goblinoide: Hobgoblins são humanoides com o subtipo goblinoide.
Velocidade Normal: Hobgoblins tem um deslocamento base de 9m.
Visão no Escuro: Hobgoblins podem ver no escuro a até 18m de distância.
Estudo Focado: No 1º, 8º e 16º níveis Hobgoblins ganham Foco em Perícia em uma perícia de sua escolha como um talento bônus. Como arquitetos e líderes do império hobgoblins se mostram especialistas versáteis.
Alquimistas: Hobgoblins recebem um bônus racial de +1 em testes de Conhecimento: Engenharia e Ofícios: Alquimia devido ao maior foco do império em seu estudo.
Linguas: Hobgoblins começam o jogo falando Goblin. Aqueles com altos valores de inteligência podem escolher dentre as seguintes: Dracônico, Infernal, Orc, Vishkanya e Élfico.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Tempestade


Uma grande nuvem escura pairava sobre o Palácio das Manhãs Flamejantes. Aerandir Flamabranca, arquidruida do Palácio de Cristal, nomeado pela própria Matriarca, observava atentamente os movimentos sutis da nuvem. A profundidade de suas matizes e tentava medir a força da tempestade que se abateria no grande bosque imperial.  

Nesse momento um pequeno pássaro de penas vermelho sangue e amarelo ouro pousou junto a varanda de pedra a apenas alguns centímetros de Aerandir. Em seu pé um pequeno pergaminho amarrado com um fio de ouro.

O pássaro aguardou até que Aerandir tirasse o inútil peso de seu corpo e então partiu. O Arquidruida ficou a observa-lo até que sumisse no horizonte, então, olhou para o pequeno pergaminho e o desenrolou.

Leu e releu cerca de dez vezes. Agora estava apoiado contra a murada de pedra da ampla varanda na torre mais alta do palácio, e o vento havia mudado, soprava mais forte. Um raio cortou o horizonte ao longe seguido de um leve estrondo. Haveria tempestade.

Há 30 anos havia passado uma simples misssão para seu pupilo mais talentoso Amras, o pastor de fadas. Ele deveria destruir a Bastilha da Lâmina Sangrenta, mas pelo conteúdo da carta, falhou miseravelmente.

Havia agravantes. Satynir, o posto mais avançado junto a fronteira leste, havia caído, o segredo dos Forlarrens tinha sido roubado e novamente o demônio havia se libertado para marchar contra o povo faérico.

Pensava em como contar aquilo para a Matriarca e um calafrio lhe percorreu a espinha. A ira daquela criatura era incontrolável.

Incrível como aquelas criaturas mortais haviam evoluído. Em menos de um século deixaram de ser simples desbravadores para se tornar um império próspero e organizado fazendo frente militarmente às forças da natureza que o povo faérico controlava muito bem até então.

Fechou os olhos, mas pode ver mesmo assim o lampejo que se seguiu, bem mais próximo agora, seguido de um ruído altiíssimo. Pensou no sanguinário Chartriel, o domador de ventos e em Luthien, a talentosa Sith que havia iludido o poderoso Marechal Lâmina Sangrenta pór 20 anos. Tudo em vão.

Amras sabia o que o esperava por tamanho fracasso. Talvez, ele próprio desse um fim a sua ridícula existência. Esperava que sim. As gotas começavam a cair, grossas e pesadas.

Aerandir deu as costas à tempestade e se mesclou a grande raiz que se encontrava a sua frente, desaparecendo, como se nunca estivesse estado ali.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Palestra Ilustrada Sobre Fadas do Instrutor Pénajanta

Faunos

Satiros

Espreitador Cruel

Forlarren

Gremilin - Pugwamp

Gremilin - Jenkins

Gremilin - Fuath

Driade

Ent


O CAÇADOR SOMBRIO DEJAI


A volta ao Machadada acontece de forma tranqüila. Apesar do uivo distante, as assombrações noturnas não aparecem para os quase 370 enviados de Lâminasangrenta. O caminho vai sendo aberto a gritos e machadadas, deixando uma trilha devastada para trás.

O Centurião Lançalonga mantêm o grupo de Braçoforte descansando dentro da carruagem de batalha por todos os 3 dias.

“ Preciso de vocês inteiros rapazes, são os únicos que conhecem aquela região, então terão muito trabalho quando chegarmos lá.”

Um batedor avançado surge para anunciar que o acampamento Machadada está próximo e seguro.

Vocês entram na conhecida clareira onde há poucos dias lutaram juntos por suas vidas. O lugar se tornou um cemitério. Abutres e pequenos animais carniceiros devoram 100 cabeças de conterrâneos se enfileiram em torno da torre abandonada. O resto do acampamento não existe mais, um amontoado de escombros e podridão. Lançalonga alheio a tudo aquilo, brada ordens!

“Quero essa área limpa em uma hora. Queimem as cabeças – pela grande mãe, onde estão os corpos? - abram mais 30 metros em todas as fronteiras. Quero uma Paliçada pronta amanhã a tarde!!! Batedores, assegurem o perímetro e me dêem o relatório!!! Quero uma cozinha pronta em 1 hora ali no canto sul. Os homens tem fome! Se essas fadas pensam que essa demonstração de força vai impedir Durotar de dar-las um chute no traseiro, estão muito enganadas!Droga onde está meu charuto???”

O Centurião hobgoblin olha para Braçoforte:

Bom tenente, creio que estão descansados. Me explique: de onde vieram os ataques, qtos eram e de que forma atacaram. Preciso preparar defesas adequadas. Depois que eu projetar o acampamento estarei livre para conhecer o Abrefadas. Estudei aqueles mapas por 2 dias e tenho tudo aqui... Mas preciso atualiza-los, afinal foram feitos 30 anos atrás. Um rio pode secar nesse tempo.

Centurião Lançalonga

O dia foi cansativo e produtivo. A área foi limpa, a madeira para uma paliçada com o dobro do tamanho foi cortada, fogueiras construídas, postos de vigilância definidos. A cozinha montada, assim como uma ferraria improvisada. Após conseguir bastante carvão, existirá uma forja no canto sudeste.


No meio da noite a barraca dos três é invadida por um fedor de merda de porco. E um “shhhhh”corta o silêncio. Um rosto familiar se delineia sujo de lama e merda.


“Sou eu, Dejai...”


“Me fiz magicamente de morto enquanto eles destroçavam o resto de meus homens e escapei antes das decaptações.”


“Sei que minha presença é altamente suspeita aqui e estou disposto a ser investigado por Ugh’du-Jarrá, mas antes gostaria de contar algo. Algo maior do que este acampamento, maior do que qualquer glória ou honra que pudessemos alcançar.”


“Escutem, eu não poderia contar isso a NINGUEM, pois não sabia quem era fiel a ELE e quem era fiel à Durotar, mas agora confio em vocês.”


Eu já desconfiava do Marechal Lâminasangrenta desde que este se recusou a receber o Triunfo. (o chefe vencedor, com coroa de louros e em carro puxado por 2 kodos brancos, parte do Campo de Guerra para o desfile triunfal.) Um homem sempre tão cheio de si e orgulhoso recusar a maior demonstração de agradecimento de Durotar??? Meu trabalho sempre foi duvidar de tudo e de todos. Parti para oferecer serviços ao próprio marechal e notei certos comportamentos estranhos. O marechal, sempre que pensava estar sozinho comentava para si mesmo sobre o quanto ele confiava “nela”. A princípio pensei ser a própria Legião, mas com a constância e a minha argúcia percebi que se tratava de ALGUÉM. Obviamente nunca consegui questionar o próprio general ou seria um ótimo motivo para perder a cabeça. Uma certa noite segui o Marechal e suas “fugidinhas noturnas” e cheguei a ouvir uma conversa, que não entendi, mas ele estava sozinho quando cheguei. Ele ficou furioso. No outro dia fui ordenado Centurião e me enviaram para o posto Machadada, que ao meu ver deveria se chamar Posto Matadouro. Não fui o primeiro a ser enviado para morrer.


Mas agora, depois que descobriram o diário, tudo fez sentido. Pode ser que haja alguém controlando o Marechal, ou o Marechal nem é quem pensamos ser, mas uma maldita fada usando sua pele. 

Dejai então bate com a mão suja na cara:

É obvio que ele enviaria de imediato a Centúria residente. Assim a fortaleza ficaria desprotegida e um ataque em grande escala acabaria com todos lá.

Pelo Aço da minha espada! Eles jogarão os malditos Forlaren como trunfos. Eu vi pelo menos 5.000 fadas se movendo em um grande exército na floresta na direção da Bastilha. Vai ser um massacre.

A lenda de Hóng Gōu


Em tempos imemoriais existiu um poderoso Xogum, cujo nome a história esqueceu. Conhecido como Hóng gōu ou a Barreira, manteve por cinco décadas suas fronteiras com os Emish impenetráveis até expulsa-los de fato. Mas ele voltou mudado. O povo que o respeitava agora o temia. Hóng gōu organizou incursoes império adentro com o objetivo de “purificar-lo” mas acabou por causar o maior derramamento de sangue de todos os tempos. O conselho de guerra imperial tentou para-lo, mas o grande xogun se virou contra eles, causando uma grande guerra interna que terminou na derrota de Hóng gōu. Seu corpo jamais foi encontrado, dizem que fugiu para as florestas densas de Ashikaga.

Ano do rato 3.223 – outono
Estes são os registros de Oda Nobunaga. Kazoku (nobre) da Terceira casa real de Leyatsu Tokugawa e historiador por vocação. História, música, heráldica e lingüística são a minha vida. Apesar de um parco conhecimento sobre arcanismo, me interesso bastante pela área e procuro sempre que posso adentrar-me em seus caminhos sinuosos (…)

Ano do rato 3.223 – inverno
(…) adquiri pergaminhos antigos encontrados na tumba da antiga família de xoguns Takaúgi apontam para a possível localização do esconderijo/túmulo de seu maior inimigo: Hóng gōu. Sinto que um tesouro inestimável me foi entregue em mãos (…)

Ano do boi 3.224 – verão
(…) os mesmos tipos de obsídianas que encontrei estão em posse dos moradores do vilarejo (…)
Encontrada a entrada para a tumba. Medindo (…) Que comecem as escavações.
(…) as paredes cobertas com um antigo dialeto insular (…) Nenhum corpo ou cova encontrado até (…)

Ano do boi 3.224 – inverno
(…) nova câmara secreta. De tamanho descomunal (…) homem algum poderia construir sozinho (…)
(…) rastros encontrados. Algo muito grande viveu aqui pelo menos nos últimos (…)
Tradução que pensei ser chave. Hai kais do próprio xogun eu imagino.
“mergulhado no abismo do só. Aberto em fúria e loucura. Procura redenção a Oeste.  “
Termo Oeste repetido diversas vezes… (...)

Ano do tigre 3.225 – verão
(…)procurando por rumores em quase toda costa oeste da ilha (…) nenhum sinal (…) o que me faz pensar se Oeste se referem a terras além mar (…)

Ano do cavalo 3.229 – primavera
(…) navio mercante para as terras do Oeste (…)

Ano do cavalo 3.229 – verão
(…) O calor e a vastidão agreste de Durotar (…) criaturas brutas mas civilizadas – sem deixar sua natureza selvagem para trás (…)
(…)contratou mercenários para mim  (…) hobgoblin e um goblin chamado Seguepasso (…)
Viajantes (…) vilarejos (…) nenhuma pista (…) sertões setentrionais onde encontramos um orc ex legionário trabalhando em uma fazenda de javalis. Em seu peito um colar com uma peça trabalhada de obsidiana (…) ruínas no Vale Gris (…) Acampamento do Lenhador (…)
(…) Mata das Borboletas (…) vegetação nativa, ervas raras (…) acampamento de lenhadores abandonado (…)
Ruínas idênticas a de Ashikaga… o que significaria (…) textos em insular arcaico:
“redenção em forma de protetor (…) vidas eternas (…) espíritos azuis (…)
brumas brancas encobriram nossa visão e pude vislumbrar uma sombra. (…) chamei por Hóng gōu mas me disse se chamar Yangshao, o verdejante (…) uma língua de fogo verde saiu de sua boca (…) o goblin era apenas pedra (…)
(…) escondido em uma (…) busca chegou ao fim (…) seria a mesma pessoa? Seria uma pessoa? (…)


::texto recuperado do diário de um insular curioso e morto encontrado nas bordas do acampamento de Finir Corremato.::

sexta-feira, 27 de abril de 2012

De Medo E Sangue


Lembranças são para fantasmas.

Se sentia como na longínqua Fenda Invernal. A brisa fria da noite batia em sua fronte enquanto avançava velozmente pela mata.  Farejando sangue no vento. Farejando o medo deles.

Já havia abatido mais de seis nos últimos minutos. Não, eles não sairiam dali, não sobraria ninguém para contar a história. Como antes, como sempre.

Histórias são para fantasmas.

Corram filhotinhos, corram. Assim a caçada se torna mais longa. Um pouco mais longa.

Viram aqueles olhos enormes que emamanvam uma luz glacial? São para te ver melhor…

Ouviram aquele focinho cinzento prescrutar o ar da noite? É pra te farejar melhor…

O que eram aquelas presas ameaçadoras naquela poderosa mandíbula? São apenas para te devorar.

Havia encontrado mais um rastro. Um rastro tardio e seguia para o sul. Eram 3, e um deles fedia a peixe. Saltou sobre alguns troncos para ganhar altitude e logo pousou sobre um rochedo que atravessava aquela área. Conhecia aquelas terras como a sua própria. Todas as suas alturas, todas as suas cores e nuances, todo o seu poder.

Fugas do passado são para fantasmas.

Desde que Amra, o ceifador de estrelas o evocou das profundezas geladas da Fenda Invernal não existiu mais paz. Tanta guerra, tanto sangue.

Eles agora estavam perto, haviam se unido a mais 3. E combatiam. Os inúteis gremlins, ele presumia. Sangue, suor e adrenalina no ar. Aquilo o divertia. Parou e observou suas presas. Estava a 12 metros. O ponto exato para o abate. Mas aprendeu com o tempo que não se deve subestimar a presa. Então uivou. Uivou como faziam seus ancestrais. E viu deliciado o medo tomar conta de três de suas patéticas presas. Os outros ficaram e se prepararam. Há muito não entrava em um combate aberto e não perderia essa chance agora.

Apresentou-se a seus oponentes com um salto selvagem erguendo-se então sobre 2 patas, assim como aprendeu com os seus. Os outros estavam armados com machados e espadas feitos pelo temido aço goblin. Mas ele não os temia, sua natureza não era faérica, e poucas criaturas tinham poder suficiente para causar-lhe algum ferimento.

Antes de qualquer reação das criaturas inimigas atacou. Estocadas rápidas. Precisas. Mas ficou surpreso ao ver que grande parte de seu ataque resvalou na armadura bem feita de seu adversário. 

Clemência é para os fantasmas.

Ataques lentos e ineficazes foram feitos contra ele, mas o que fedia a peixe e possuía a pele escamosa o atingiu em cheio. Descuido. Se não fosse quem era poderia ter se ferido. Não aconteceria de novo.

As criaturas conversaram em sua língua rude e complexa e acabaram por se retirar, com exceção de um. Ele não tinha medo. Ele tinha fúria e orgulho nos olhos. Ele mereceu morrer como um guerreiro. E teve seu coração devorado, como devia ser.

Esse tempo foi precioso para suas presas covardes que já haviam alcançado o rio, se afastarem-se muito, não haveria como rastrea-los. Foi rápido como um raio de luar e conseguiu vê-los embarcar em uma pequena embarcação. NÃO. Não podiam. Todo o frio de seu coração tronou-o uno com seu elemento, e a um toque a água o obedeceu tranformando-se em gelo parando a correnteza. Eles estavam a sua mercê. Mas o instinto de sobrevivência transforma criaturas fracas em titãs. Usando-se dos remos, suas presas conseguiram se desvencilhar de sua armadilha gélida e seguiram correnteza a baixo.
Não era possível, jamais, em anos.... a fúria o cegou e ele inchou... e soprou...


Mesmo que sua manobra tivesse matado 2 deles, 3 haviam fugido. Do alto de uma rocha observava o pequeno barco desapacerer em uma curva do rio trainçoeiro.

Lamúrias são para os fantasmas.

Machadada Cai


O orc Graur Olhosdelince jamais imaginou que acabaria daquela forma, não que não fosse honroso, mas era “de repente” demais. Em um momento estava observando o sol que se punha. A tarde descia mansa e tranqüila, nem pareciam estar no front, mas a trombeta de alarme soou bem as suas costas fazendo-o saltar.... – Ora, mas que brincadeira ser essa.... – Graur engoliu suas palavras qndo percebeu que um enxame de gremlins invadiam de forma desordeira o flanco sul do acampamento. Mas como??? Onde estavam os sentinelas?? Olhou novamente para a torre norte, o último bastião de esperança “ pelo pai guerreiro, a tocha deveria ter sido acesa.... a torre caiu”... “ Força e honra!!”  Ele bradou com toda sua alma antes de acertar a primeira fada que já ia degolando um goblin que corria desembestado em sentido contrário....

Muitos foram pegos de surpresa e tentavam sair de suas barracas ou mesmo chegar ao armorial, mas eram interceptados pelas pestes infernais. De onde estava tinha a noção de tudo o que ocorria lá em baixo, tentou gritar algumas ordens, mas foi em vão, não ouviriam um recruta. Mais uma fada caiu sob suas poderosas flechas. Um estrondo lá em baixo tirou sua concentração, mas teve reflexo o suficiente para se esquivar se um enorme sapo que entrou VOANDO carregado desses demônios faéricos. Sacou sua machadinha enquanto o sapo alado deixava a torre e deixava tb um contingente de 2 gremlins nojentos. Dois dos seus caíram na primeira investida das criaturas, mas ele e um companheiro se esquivaram matando 2 fadas no contra-ataque, mas daí em diante tudo se tornou escuro. Algo o havia atingido no baço por trás... o sangue evaia-se aos borbotões e nem os olhos ele conseguia abrir. Os sons da batalha foram se dissolvendo até nada mais ouviu... Era seu fim.
Uma energia quente e elétrica percorreu seu corpo. Abriu os olhos quase assustado procurando com as mãos seu machado.  Um goblin esbaforido e suado o observava.
“ Vc sabe usar uma besta?” ele perguntou.  Sim, posso, respondeu Graur. Agora tudo voltava a sua mente, a invasão, o sapo, a estocada... agora conseguia se situar e toda a batalha se fez gigante a seu redor. A grande pira havia sido acesa e o corpo de dois gremlins jaziam próximos, um queimado, outro empalado por um virote.

Reconheceu aquele goblin assim que se ergueu. O clérigo recruta. Não se lembrava seu nome, mas não importava, depois agradeceria. Estava vivo para batalhar novamente. O goblin pediu ajuda com uma caixa tampada por um pano, Garl não chegara a ver o que era, mas agora contemplando a FURAFADAS estava extasiado. Uma besta de repetição de 6 tiros. Era um milagre da engenharia. Jamais havia visto tal arma, e estava ancioso para vê-la em ação. Ajudou o goblin a posiciona-la em um pé fixo e armou-a. Enquanto isso teve noção do quadro da batalha: Alguém havia tocado a trombeta – imaginava que o próprio goblin – e os homens antes separados formavam agora uma falange defensiva de costas para a paliçada norte e liderados pelo próprio Caçador Sombrio Dejai. Os gremlins estavam e costas para ele . “ótimo, alvos fáceis” – ele pensou olhando para a grande FURAFADAS.

Não teve o prazer de atirar com ela, mas teve o prazer de ver o goblin clérigo fuzilar 6 faunos que haviam acabado de chegar a frente de uma tropa de arqueiros de uma raça que Graur não reconheceu. O combate não estava fácil, mas podia ser virado.

Foi quando um estrondo veio da mata atrás da paliçada. Momentos depois surgiram de dentro dela 2 formas imensas. Deviam medir uns 9 metros e vinham vagarosamente. Eram árvores vivas!!! Pararam a meio caminho da paliçada e se abaixaram. Com pedras enormes fizeram um arremesso preciso que destruiu o topo do centro da paliçada. “Não!! Agora não!!”. Teve o ímpeto de descer e para-las a machadadas, mas mudou de idéia quando notou que o goblin havia destruído a rampa de acesso.


Parece que Dejai teve a mesma percepção que ele e o flanco direito da falange foi deslocado e se encaminhou para parte de trás da paliçada. Foi difícil distinguir os vultos que em seguida se encaminharam para as arvores atiradoras de pedras mas inha certeza que aquele homem lagarto que trouxera javali era um deles.




Em menos de um minuto no entanto, o pequeno grupo conseguiu derrubar uma das grandes criaturas mas em vão, a outra havia acabado de abrir um buraco na paliçada e uma infinidade de gremlins se dirigiam para essa falha na defesa. Era o fim. Olhou em torno e não viu o goblin que o ajudara. No final, um covarde fugitivo. Bom, melhor para ele... agora eram só ele, os gremlins e a ABREFADAS.

Gargalhou de prazer quando a primeira saraivada empalou a primeira leva de gremlins nojentos. 

domingo, 22 de abril de 2012

A SEGUNDA CARTA DE THASSARIAN


[Enquanto isso, nos Nove Reinos]

Ano de 157 do renascimento.

Excelentíssimo Lorde Valkan Punhoférreo, Major da Lança de Prata;

Os relatos aqui descritos foram vistos em parte por mim e em parte contados a mim por Orlov e Lorian, dos quais por motivo do dever tive que me separar nos limites da Mata da viúva.

Tudo começou após nossa chegada, quando Sir Fendral nos informou a respeito dos problemas enfrentados na construção de nossa fortaleza. Uma gigante que se chamava Grathea estava sabotando as obras, assim como arremessando rochas contra os homens. Prontifiquei-me a resolver o problema e de fato com ajuda de meus corajosos companheiros matamos a giganta e 2 ogros que viviam com ela. Mas isso, meu caro senhor, é só a ponta do iceberg.

Depois que a notícia de que executamos alguns notórios ladrões da região se espalhou, os aldeões começaram a procurar Lorde Fendral em busca de ajuda. No princípio eram poucos e tímidos, mas junto com as estruturas da fortaleza cresceu a idéia de que nós éramos os protetores da região ( e não o senhor que a domina). Tanto que aldeões procuram a fortaleza para resolver problemas de roubo, violência e até de casos conjugais. Detalhes a parte meu caro senhor, um grupo de mulheres procurou Sir Fendral e este me procurou. Ouvimos o relato das camponesas e decidimos intervir, afinal, não era um problema “comum”. Segundo elas, seus maridos haviam partido na caça de ladrões de gado, entraram no velho bosque de lenhadores mas não voltaram. Parti de imediato junto com meus inseparáveis companheiros.

A viagem durou o dia todo por campos desolados esquecidos por seu senhor ate que chegamos ao vilarejo de Beiradobosque. Encontramos todos sob um imenso jacarandá jantando em uma comprida mesa d madeira. Fomos saudados com energia e nos contaram o problema. Após verificar alguns corpos de gado, pensamos que o ataque pode ter sido causado por algum tipo de inseto grande tal qual uma aranha, mas não haveria motivos para aranhas gigantes invadirem uma fazenda. Ledo engano.

No outro dia pela manhã seguimos para o bosque acompanhados de uma guia do vilarejo. Encontramos uma gruta profunda e lá dentro 3 dos infelizes aldeões presos em teias e sugados até os ossos. Nesse momento aranhas do tamanho de grandes cães saltaram sobre nós. Mas com ajuda da Luz, saímos fomos rápidos o suficiente.



Atravessamos a gruta a procura dos outros aldeões e desembocamos na chamada Mata da Viúva. Lá nos deparamos com nossos verdadeiros inimigos: KOBOLDS domadores de aranhas! Também fiquei pasmo senhor, não sabia que haviam criaturas dessa estirpe no nosso lado do mundo. Bom, após mais uma batalha difícil botamos o grupo de kobolds em retirada e salvamos os aldeões restantes. Mas nesse momento em função da segurança dos aldeões resolvi voltar com eles e enviar Lorian e Orlov no encalço das criaturas, mas apenas como missão de reconhecimento. No meu coração havia a esperança de que aquele tipo bárbaro de criatura respeitasse a força, e após demonstração da nossa, eles simplesmente não voltassem.... outro engano meu.

A partir daqui, meu caro senhor, apenas reproduzo relatos de meus corajosos amigos que adentraram sozinhos por dias nos labirintos de pedra da montanha cinzenta, tiveram contato com arquitetura e até com uma necrópole Drow, encontraram o enorme ninho dos Kobolds ( chamado O espinheiro Negro), cuja shaman estava sob possessão de um artefado Drow e por fim deram um fim a essa ameaça que planejava atacar as fazendas ao sopé da montanha. Devemos muito a estes dois, que também contaram com ajuda de um diplomata vindo de Theramore e também havia sido raptado pelas aranhas e seus mestres.



Conheceram também, meu senhor uma dríade das montanhas cinzentas , Semaya Furtasombra, que contou a seguinte história reproduzida por Orlov.

” Essa história começa antes da guerra dos homens que devastou as terras além. Essas montanhas possuem, uma vasta galeria de cavernas em seu interior escavados no principio dos tempos por ros subterrâneos. É quase um mundo a parte da superfície. E nesse mundo vivam elfos. Mas não os filhos de Ashzara. Esses elfos  adoradores de Uzanagi, um antigo deus negro, contruíram seu reino nas cavernas profundas abaixo. No veneno mortal e na beleza da arquitetura das teias fundarmentaram seus ideais... assim viveram por milênios, até enfim, desaparecer por completo.  Sobre a montanha deixaram alguns marcos que indicariam entradas secretas para seu mundo. Entradas mágicas.

Voltando ao nosso tempo. Qndo terminaram as guerras dos homens, Torondor, um gigante bravo e fiel foi encarregado por meu pai de proteger a fronteira entre o mundo dos homens e a entrada para o espinheiro negro. Ele nao queria homens bisbilhotando as ruínas drows desse lado da montanha nem preocupados com uma possível ameaça draconiana. .

O gigante serviu bem, sem incomodar ou maltratar humanos. Mas sua filha, Gratea, parece ter esquecido o que o pai ensinou. E pelo que ouvi dizer atacou os homens. Mas ela era bem intencionada, apenas protegia a região. Mas c sua morrte, a fronteira se abriu, e os pequenos draconianos se aventuraram em suas terras.

Ai.. acho q me perdi no tempo n foi??? Até há alguns anos atrás os 2 povos que habitam essa parte da montanha vivam em paz. Os gnomos Rochafuente e os Draconianos Rasgalama. São remasnescentes de povos que atravessaram a montanha há séculos.

Mas essa paz teve um fim, qndo nik nak, um poderoso draconiano shaman descobriu uma passagem sob “ killirlariir, o senhor dos mortos. Foi então que teve acesso a uma necrópole drow. E lá encontrou o coração de Draznidrian´. Um artefato negro que corrompeu minha antiga amiga transformando-a na imagem da perdição daquele povo. Assim, ele devorou o rei guerreiro draconiano e pos outro de confiança em seu lugar. Ymuckluk, o trainçoeiro. Desde então pratica rituais de sacrifício em nome de seu deus. Qto mais ela faz isso, mais o coração ganha força.

Oh não , se ela tiver um estoque grande de sacrifícios, o poder pode sair do nosso controle.

Só há uma forma de impedir isso, mas é extremamente arriscado. Destruir o coração negro. Mas ele já é forte d+ p ser feito por força bruta. Eu visitei a necrópole e li suas histórias.

Draznidrian foi executada como traidora, e pelos seus ritos ela teve o coração arrancado por uma lamina cerimonial. Talvez essa mesma lâmina possa destruir o artefato. Mas eu não há encontrei Muito daquele lugar desabou. Poderiam procurar por mim???”

E assim Orlov, Lorian e o diplomata ajudados pelo diplomata de Theramore, ajudaram a dríade e ajudaram as vilas próximas, o forte da luz e consequentemente toda a Ordem.

Que a luz sempre ilumine esses meus amigos, e ao senhor.

De seu fiel servo.

Thassarian.





O Abrefadas


Pela madrugada vcs saem acompanhados de batedores até os limites do acampamento... uns 200 metros a frente, sob uma colina, uma segunda pequena torre ( carregada de 4 bestas pesadas e 5 goblins artilheiros) , invisível do acampamento.

“ Enquanto essa torre estiver aqui, estamos seguros.  Se ela cair, salvem-se. “

Seguindo o riacho de pedras cobertas de limo verdíssimo passando por um imenso vespeiro no tronco d uma árvore, seguindo o caminho demarcado por flechas cravadas em troncos vcs caminham por cerca de 3 horas  e meia até chegarem a região do velho acampamento.



O local é de difícil acesso, reencostado em um paredão perto de um aqueda dagua cristalina. Na clareira, a vegetação e a floresta tomaram conta do lugar e conhecendo a dieta dos javalis, vcs não esperam encontrar nenhum tipo de vestígios goblin. Tudo fede a porco. Restos de uma paliçada jaz destruído e barracas destruídas e rasgadas se espalham por aí. Grandes flores multicoloridas nasceram em torno do que devia ser a forja.

O terreno é obviamente muito usado. Cheio de marcas do q deve ser cascos e cocô de javali.  Pequenos javalis correm alucinadamente qndo vcs chegam muito perto.

Ossadas de animais menores e até de algo grande como um urso foram deixadas em um buraco escavado.

Um velho buncker ainda se encontra de pé.Dentro, uma ossada goblinóide ainda vestindo as roupas da Legião. Ele deve ter sido um Centurião pelas armas em sua tabarda e ainda leva entre as mãos seu diário de campo e na outra seu machado de aço. Além disso um grande baú quebrado pesando uns 350 kg. Cheio de barras de Aço goblinico. Alem de 4 barris cheios de um ótimo vinho.

O diário do Centurião. (folheando parece ser um diario do que aconteceu nos 69 dias de existencia do acampamento, terminando em uma invasão faérica, na qua ele se tranca vergonhosamente no buncker, e depois de ficar em cerco 3 dias sem coragem de enfrentar seu inimigo, se envenena.)

Nesse momento de investigação dentro do velho bunker, Gloton que estava de guarda lá em cima chama seus companheiros meio apreensivo. Lá em cima 6 javalis furiosos do tamanho de grandes cães estão cercando a área. Por trás deles ainda surge um humanoide meio javali tão furioso qto seus familiares menores. Em meio a um combate sangrento, Gluton cai morto com uma jugular exposta mas os outros 3 tem mais sorte e sobrepujam a força do inimigo faérico.


Na volta, com a mudança do tempo que se torna chuvoso. A trilha se torna mais lenta e mais escorregadia. E estranhamente, as flechas que demarcavam o caminho não estão mais em seus lugares, foram dispostas aleatoriamente. Levando sempre a lugar algum. Com a tempestade que cai acima da floresta fica difícil se guiar sem a referência do sol. O vento urra, balançando toda floresta de forma ameaçadora, enquanto relâmpagos riscam os céus.

Mesmo sem referência alguma o grupo dá um jeito e encontra o caminho de volta.

No acampamento Machadada chegam em tempo de ajudar a reunir as barracas que foram arrancadas no temporal da tarde.  Dejai se encontra na torre central e desce assim que avista os 3. Sua aparência causa arrepios mesmo naquela zona cômica de soldados e barracas.

“ Então, sobreviveram ... O pai Céu deve ter um bom motivo para tanto. Me dêem um relatório, depois vão descansar, precisarei de vcs amanhã.”       

Ao falar sobre o javali Dejai não se assombra:

 “ Hum, um dos tuskos. Não é o primeiro, encontrei um deles dentro de caverna de pedra e limo, o que me deu bastante trabalho. Não imaginava que havia outro na região.

E antes de dar as costas aos dispensados soldados:

“Aliás, 2 companheiros seus foram encontrados desacordados e feridos ha 2 km do acampamento. Estão na tenda de enfermaria. Avise que quero falar c eles assim q acordarem, e vc, hobgoblin  (olhando para o inquisidor) de uma olhada neles pra mim.”.

O inquisidor se dirige para a enfermaria enquanto Braçoforte e o curandeirao vão dar as boas novas a Tor´gash e Hurga.
Martuk e um goblin n se lembram de muita coisa , só q foram arremessados por um vento poderoso e depois vagaram feridos até desmaiarem -   O goblin muito ferido delira o tempo todo repetindo a mesma frase:  Saímos da mata brava antes q a lua virasse sol.  Já Martuk parece ter sofrido uma amnésia maior e não consegue responder as perguntas do inquisidor.

O ajudante goblin Meketrefi  pede ajuda ao grupo…

“Escutem, Dejai pediu que eu traduzisse esses garranchos e passasse um resumo pra ele, mas eu não entendo essa linguagem porca hobgoblinica militar. Mas se eu disser isso a ele, ele manda me arrancar os olhos. Vcs poderiam dar uma forcinha??? Nada q algumas horas não resolvam, vamos, ?”

 A missão do dia seguinte será retornar ao velho acampamento e voltar com tudo o que for útil. A tropa de 10 homens do tenente Tripacurta vai acompanha-los. E Meketrefi também
“Me concentro melhor viajando”.

O Acampamento Machadada


Uma área de pelo menos 2 mil metros quadrados desmatada anuncia a chegada ao Acampamento. Cerca de 50 hobgoblins, goblins e orcs se revezam em funções de trabalho. Cortar madeira, afiar armas, construir flechas e lanças, cozinhar e rondas de vigia. O acampamento nada mais é do que uma paliçada de 2 metros de altura por 15 de largura  do lado norte escorada por  troncos e vigiada por uma única torre no centro.  Atrás da paliçada um bunker serve de centro de comando e atrás dele, dezenas de barracas mulitares de tecido enfileiradas de forma ordeira.



Muitos que trabalham estão feridos e todos parecem exaustos. Um humanóide com uma imensa capa negra se aproxima. Não é possível ver seu rosto, mas sua voz é baixa e firme::

“Quem é o responsavel aqui??”

“ ESCUTE AQUI Braçoforte, esse homens são recrutas???”

“Pelo fogo selvagem, o que aminasangrenta pensa estar fazendo?? mandando garotos para a morte!!!”  - ele parece se acalmar.

“Volte a seu lugar.”

O encapuzado se dirije a todos:

“Sejam bem vindos ao Acampamento Machadada. Sou o Centurião Dejai. A nova casa de vcs é a ala leste, ou seja, aquelas barracas atrás do tronco pintado de verde. Vcs estarão sob o comando de Braçoforte até segunda ordem. Se ele mandar vcs cagarem, vcs caguem ou serão considerados traidores.  Acomodem-se e comam. Depois do lanche tenho um serviço pra vcs.”

Após lanche de frutas, sopa de minhocas e espeto de inseto. Todos estão prontos e vestidos.
Novamente acontece um encontro com o Caçador Sombrio.

“ Senhores, não estamos aqui atoa. Somos a primeira força de combate da nossa geração a adentrar tão longe em território faérico. Estamos aqui para ficar na história e não para sumir nela.  E estamos nos saindo relativamente bem contra ataques planejados das malditas fadas. Bom, como perceberam as condições são precárias, e a maioria do que nos é mandado é perdido na floresta. Inclusive nosso estoque de Aço goblin esta no fim e precisamos derreter espadas para fazer flechas.“

“Bom... Há cerca de 20 anos existiu um acampamento avançado chamado O Abrefadas. Ainda em Ogrimar não encontrei registro da localização exata, mas recentemente nossos batedores o encontraram. Não se sabe o q aconteceu com eles, mas meus homens disseram que o lugar foi tomado por porcos! Malditos e suculentos  javalis. A boa noticia é: talvez o nosso estoque de Aço goblin ainda esteja por lá. E mais, se a área for controlada, talvez se torne um ótimo campo de caça, a má noticia é: podem haver fadas e vcs irão pela manhã;.

Braçoforte, escolha 3 de sua equipe e vá fazer o reconhecimento. Volte antes de anoitecer, ou não volte mais até raiar do proximo sol, ninguém entra aqui a noite. Há mais uma coisa, os registros falam de uma arma: Furafada, se a acharem, tragam ela para mim.”

Torga´sh, das chamas brancas mestre especialista curandeira chama o pequeno goblin para conversar:

“Fiquei sabendo eu vc vai entrar na mata é?? Muito obediente e corajoso. Tirando os batedores, quase ninguém volta. Mas n se preocupem, n vejo nada d ruim no seu futuro. Ah sim, eu faço previsoes  e profecias. E eu tava trabalhando numa grande. Algo vai acontecer, mas n sei qndo. Algo grande envolvendo todo mundo aqui. Só q acabou o caraçao de Ettin.  Preciso que traga pra mim. É um cogumelo vermelho, com 2 cabeças. Nasce pertinho do vespeiro. Me traz só o chapeuzinho, e eu tiro o pó que eu preciso deles. Agradeço desde já pequenino.”

Hurga, hobgoblin cozinheiro chefe, gordo e “soltinho”  também vai atrás do grupo:

“ooooi meus amores, to sabendo q vao se embrenhar no matagal? A mãe terra q me livre. Mas já que vão, os batedores contaram de uns porquinhos gordos... Bom, se vcs me trouxerem 2 espécimes vivos , um macho e um fêmea, eu posso ate começar um chiqueirinho aqui. Aí tem carne pra todo mundo, oq  acham??? Sejam carinhosos com  meu pedido ta?.”

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Em território inimigo


Após  21 dias de trabalho árduo aprendendo como funciona a mente do inimigo, pensar estratégicamente e principalmente, como combater nas falanges da 12° legião, vcs são considerados por Pénajanta aptos a “enfrentar uma trupi de fadinhas sem muitos problemas.“

“ São fadas, criaturas mágicas. Resistentes a materiais comuns, mas totalmente vulneráveis ao Aço goblin. Todas tem conexões com a o terreno natural em que vivem. Os faéricos na maioria dos casos comem, dormem e respiram. São muito inteligentes e sabem usar armas e armaduras. Ágeis e sorrateiras sabem se esconder e preparar ciladas que já destruíram uma centúria inteira. “

“Alguns tipos são bem conhecidos e são alvo prioritário: Gremlins: os pugwampi, se parecem pequenos cães magrelos, n se enganem, a simples proximidade dele confunde os sentidos. Mate-os. Os Jinkins, q se parecem elfos dimnutos, são os assassinos sorrateiros. Cuidado com as costas, em um instante eles estão ali, no outro não.  Os satiros, com sua música e hipnose são sempre um problema, mas há tempo que não os vemos. Alguns batedores falam de uma garotinha élfica com capuz vermelho e de árvores que caminham e arremessam pedras, mas não tivemos contato direto com esse tipo. Existem também as fadas aladas, poderosas bruxas. Mate-as assim que possível. Mesmo em 70 anos de guerra, isso é quase tudo que conseguimos reunir em termos de informação. Eles não costumam se deixar aprisionar, e qndo o são se matam assim que podem.“

Braçoforte, o inquisidor e Martuk, o hobgoblin bruxo são os principais candidatos à tenente da tropa.

“Estou em dúvida sobre vcs 3, mas vou deixar que Dejai escolha... Fechacova me imbuiu de passar a primeira missão de vcs: Levar sem segurança a sua tropa, o pessoal de apoio e o carregamento de suprimentos até o acampamento Machadada, nosso posto avançado 22 km adentro do território inimigo. Entreguem essa carta ao Caçador Sombrio Dejai, e não percam ninguém. Cada um de vcs ficará encarregado de 10 homens. Não me falhem. Afinal é o MEU nome na jogada.“

“Aliás, não temos um guia, pois o ultimo chegou envenenado, terão que se virar com a trilha e os mapas."

Para a viagem, 2 carroças pequenas q serão puxadas pelos homens. Alimento, armas e vinho para 100 homens.  3 dias através da floresta do Canto Noturno.

Aqui a mata possui tons exuberantes e flora nativa que vcs desconhecem. Mosquitos do tamanho de um punho incomodam por todo o caminho.  Durante a noite:  sons distantes de um lobo solitário.


No segundo dia, uma  área cheia de riachos e pedras dificulta a passagem das carroças. A noite, sussurros inteligíveis assombram os homens. Martuk comete o erro de enviar dois goblins para investigar os sussurros, mas estes somem após um grito indescrtível de terror.

No terceiro dia arvores imensas cq devem ter milhares de anos abrem a base da floresta, ao mesmo tempo que fecham o topo. Raízes maiores que carroças fazem do caminho uma jornada árdua, onde a carroça precisa ser carregada por diversas vezes.


De repende, a floresta ativa se silencia... As folhas em torno começam a farfalhar de leve aumentando gradativamante ... algo esta vindo.....  uma massa de galhos, folhas e poeira se desloca rapidamente na direção do grupo.   Só há tempo de virar as carroças de lado e se abaixar, e mesmo assim alguns saem voando junto com a poderosa lufada de vento que se abate sobre todos. A carga começa a se despreender e ser levada pelo vento incessante, a carroça do lado do Inquisidor chega a se erguer, mas este a segura com ajuda d alguns recrutas. Muitos outros estão no chão, apavorados... O vento abrasador acaba por virar as duas carroças e arremeçar todos aos ares, mas repentinamente para. Sumindo assim como veio.

A noite que se segue é tranqüila, mas nenhum soldado consegue dormir.

“ fomos mandados pra morrer aqui???”

“A floresta é assombrada e não nos quer aqui.”

 “ Eu só queria ser um herói...”

Pela manhã, o grupo se encontra com um grupo de batedores. Que os leva até o famigerado Acampamento Machadada.