O orc Graur Olhosdelince jamais imaginou que acabaria
daquela forma, não que não fosse honroso, mas era “de repente” demais. Em um
momento estava observando o sol que se punha. A tarde descia mansa e tranqüila,
nem pareciam estar no front, mas a trombeta de alarme soou bem as suas costas
fazendo-o saltar.... – Ora, mas que brincadeira ser essa.... – Graur engoliu
suas palavras qndo percebeu que um enxame de gremlins invadiam de forma
desordeira o flanco sul do acampamento. Mas como??? Onde estavam os
sentinelas?? Olhou novamente para a torre norte, o último bastião de esperança
“ pelo pai guerreiro, a tocha deveria ter sido acesa.... a torre caiu”... “
Força e honra!!” Ele bradou com toda sua
alma antes de acertar a primeira fada que já ia degolando um goblin que corria
desembestado em sentido contrário....
Muitos foram pegos de surpresa e tentavam sair de suas
barracas ou mesmo chegar ao armorial, mas eram interceptados pelas pestes
infernais. De onde estava tinha a noção de tudo o que ocorria lá em baixo,
tentou gritar algumas ordens, mas foi em vão, não ouviriam um recruta. Mais uma
fada caiu sob suas poderosas flechas. Um estrondo lá em baixo tirou sua
concentração, mas teve reflexo o suficiente para se esquivar se um enorme sapo
que entrou VOANDO carregado desses demônios faéricos. Sacou sua machadinha
enquanto o sapo alado deixava a torre e deixava tb um contingente de 2 gremlins
nojentos. Dois dos seus caíram na primeira investida das criaturas, mas ele e
um companheiro se esquivaram matando 2 fadas no contra-ataque, mas daí em
diante tudo se tornou escuro. Algo o havia atingido no baço por trás... o
sangue evaia-se aos borbotões e nem os olhos ele conseguia abrir. Os sons da
batalha foram se dissolvendo até nada mais ouviu... Era seu fim.
Uma energia quente e elétrica percorreu seu corpo.
Abriu os olhos quase assustado procurando com as mãos seu machado. Um goblin esbaforido e suado o observava.
“ Vc sabe usar uma besta?” ele perguntou. Sim, posso, respondeu Graur. Agora tudo voltava
a sua mente, a invasão, o sapo, a estocada... agora conseguia se situar e toda
a batalha se fez gigante a seu redor. A grande pira havia sido acesa e o corpo
de dois gremlins jaziam próximos, um queimado, outro empalado por um virote.
Reconheceu aquele goblin assim que se ergueu. O
clérigo recruta. Não se lembrava seu nome, mas não importava, depois
agradeceria. Estava vivo para batalhar novamente. O goblin pediu ajuda com uma
caixa tampada por um pano, Garl não chegara a ver o que era, mas agora contemplando
a FURAFADAS estava extasiado. Uma besta de repetição de 6 tiros. Era um milagre
da engenharia. Jamais havia visto tal arma, e estava ancioso para vê-la em ação. Ajudou o goblin
a posiciona-la em um pé fixo e armou-a. Enquanto isso teve noção do quadro da
batalha: Alguém havia tocado a trombeta – imaginava que o próprio goblin – e os
homens antes separados formavam agora uma falange defensiva de costas para a
paliçada norte e liderados pelo próprio Caçador Sombrio Dejai. Os gremlins
estavam e costas para ele . “ótimo, alvos fáceis” – ele pensou olhando para a
grande FURAFADAS.
Não teve o prazer de atirar com ela, mas teve o prazer
de ver o goblin clérigo fuzilar 6 faunos que haviam acabado de chegar a frente
de uma tropa de arqueiros de uma raça que Graur não reconheceu. O combate não
estava fácil, mas podia ser virado.
Foi quando um estrondo veio da mata atrás da paliçada.
Momentos depois surgiram de dentro dela 2 formas imensas. Deviam medir uns 9 metros e vinham
vagarosamente. Eram árvores vivas!!! Pararam a meio caminho da paliçada e se
abaixaram. Com pedras enormes fizeram um arremesso preciso que destruiu o topo
do centro da paliçada. “Não!! Agora não!!”. Teve o ímpeto de descer e para-las
a machadadas, mas mudou de idéia quando notou que o goblin havia destruído a
rampa de acesso.
Parece que Dejai teve a mesma percepção que ele e o
flanco direito da falange foi deslocado e se encaminhou para parte de trás da
paliçada. Foi difícil distinguir os vultos que em seguida se encaminharam para
as arvores atiradoras de pedras mas inha certeza que aquele homem lagarto que
trouxera javali era um deles.
Em menos de um minuto no entanto, o pequeno grupo
conseguiu derrubar uma das grandes criaturas mas em vão, a outra havia acabado
de abrir um buraco na paliçada e uma infinidade de gremlins se dirigiam para
essa falha na defesa. Era o fim. Olhou em torno e não viu o goblin que o
ajudara. No final, um covarde fugitivo. Bom, melhor para ele... agora eram só
ele, os gremlins e a ABREFADAS.
Gargalhou de prazer quando a primeira saraivada
empalou a primeira leva de gremlins nojentos.
Após uma última corrida dentro da floresta o destacamento de Tripacurta e o de Braçoforte chegam aos pés da torre vigia. Vazia. Tripacurta brada:
ResponderExcluir“A torre caiu!!! Formação de falange homens!! Sigam-me.” E parte rumo ao combate.
Baçoforte e os seus ainda ficam estudando a melhor estratégia. Gritos de fúria de dor podem ser ouvidos daqui. Um som de algo batendo no chão próximo a eles os deixa alerta. Rapidamente se desviam antes que um sapo multicolorido do tamanho de um Kodo e dotado de asas atropelasse o grupo. Agarrados ao corpo do sapo cerca de 30 gremlins de várias espécies se amontoam e se divertem dirigindo-se para o campo de batalha. O sapo passa como se não os tivesse visto.
ResponderExcluirAvançando logo depois do sapo-fada pode-se ter idéia do caos em que o Machadada se encontra. A maioria do acampamento está no chão, legionários correm sem nenhuma ordem e tentam manter posições, mas elas se partem qndo parece que o inimigo vem de dentro delas. A impressão é de q os tenentes estão mortos e não há ninguém para dirigir a maáquina de batalha. Tochas e lampiões estão apagados, dando uma curta visibilidade da batalha. Algumas sombras correm em retirada para a mata.
Os 3 companheiros se lançam para a batalha em corrida sem um plano aparente, acender a grande tocha e tentar reorganizar os homens parece a melhor saída. Cuk-kruc já segue atravessando a multidão em direção à torre central, e é atingido algumas vezes ao passar perto demais de Jenkins atentos. Braçoforte e Ogh’du-Jarrá usando um pouco de diplomacia e ameaças convencem/dispertam alguns saoldados que formam falange defensiva a seu redor. Mas ainda separados da outra metade dos homens por uma infinidade de gremlins insandecidos.