domingo, 22 de abril de 2012

O Abrefadas


Pela madrugada vcs saem acompanhados de batedores até os limites do acampamento... uns 200 metros a frente, sob uma colina, uma segunda pequena torre ( carregada de 4 bestas pesadas e 5 goblins artilheiros) , invisível do acampamento.

“ Enquanto essa torre estiver aqui, estamos seguros.  Se ela cair, salvem-se. “

Seguindo o riacho de pedras cobertas de limo verdíssimo passando por um imenso vespeiro no tronco d uma árvore, seguindo o caminho demarcado por flechas cravadas em troncos vcs caminham por cerca de 3 horas  e meia até chegarem a região do velho acampamento.



O local é de difícil acesso, reencostado em um paredão perto de um aqueda dagua cristalina. Na clareira, a vegetação e a floresta tomaram conta do lugar e conhecendo a dieta dos javalis, vcs não esperam encontrar nenhum tipo de vestígios goblin. Tudo fede a porco. Restos de uma paliçada jaz destruído e barracas destruídas e rasgadas se espalham por aí. Grandes flores multicoloridas nasceram em torno do que devia ser a forja.

O terreno é obviamente muito usado. Cheio de marcas do q deve ser cascos e cocô de javali.  Pequenos javalis correm alucinadamente qndo vcs chegam muito perto.

Ossadas de animais menores e até de algo grande como um urso foram deixadas em um buraco escavado.

Um velho buncker ainda se encontra de pé.Dentro, uma ossada goblinóide ainda vestindo as roupas da Legião. Ele deve ter sido um Centurião pelas armas em sua tabarda e ainda leva entre as mãos seu diário de campo e na outra seu machado de aço. Além disso um grande baú quebrado pesando uns 350 kg. Cheio de barras de Aço goblinico. Alem de 4 barris cheios de um ótimo vinho.

O diário do Centurião. (folheando parece ser um diario do que aconteceu nos 69 dias de existencia do acampamento, terminando em uma invasão faérica, na qua ele se tranca vergonhosamente no buncker, e depois de ficar em cerco 3 dias sem coragem de enfrentar seu inimigo, se envenena.)

Nesse momento de investigação dentro do velho bunker, Gloton que estava de guarda lá em cima chama seus companheiros meio apreensivo. Lá em cima 6 javalis furiosos do tamanho de grandes cães estão cercando a área. Por trás deles ainda surge um humanoide meio javali tão furioso qto seus familiares menores. Em meio a um combate sangrento, Gluton cai morto com uma jugular exposta mas os outros 3 tem mais sorte e sobrepujam a força do inimigo faérico.


Na volta, com a mudança do tempo que se torna chuvoso. A trilha se torna mais lenta e mais escorregadia. E estranhamente, as flechas que demarcavam o caminho não estão mais em seus lugares, foram dispostas aleatoriamente. Levando sempre a lugar algum. Com a tempestade que cai acima da floresta fica difícil se guiar sem a referência do sol. O vento urra, balançando toda floresta de forma ameaçadora, enquanto relâmpagos riscam os céus.

Mesmo sem referência alguma o grupo dá um jeito e encontra o caminho de volta.

No acampamento Machadada chegam em tempo de ajudar a reunir as barracas que foram arrancadas no temporal da tarde.  Dejai se encontra na torre central e desce assim que avista os 3. Sua aparência causa arrepios mesmo naquela zona cômica de soldados e barracas.

“ Então, sobreviveram ... O pai Céu deve ter um bom motivo para tanto. Me dêem um relatório, depois vão descansar, precisarei de vcs amanhã.”       

Ao falar sobre o javali Dejai não se assombra:

 “ Hum, um dos tuskos. Não é o primeiro, encontrei um deles dentro de caverna de pedra e limo, o que me deu bastante trabalho. Não imaginava que havia outro na região.

E antes de dar as costas aos dispensados soldados:

“Aliás, 2 companheiros seus foram encontrados desacordados e feridos ha 2 km do acampamento. Estão na tenda de enfermaria. Avise que quero falar c eles assim q acordarem, e vc, hobgoblin  (olhando para o inquisidor) de uma olhada neles pra mim.”.

O inquisidor se dirige para a enfermaria enquanto Braçoforte e o curandeirao vão dar as boas novas a Tor´gash e Hurga.
Martuk e um goblin n se lembram de muita coisa , só q foram arremessados por um vento poderoso e depois vagaram feridos até desmaiarem -   O goblin muito ferido delira o tempo todo repetindo a mesma frase:  Saímos da mata brava antes q a lua virasse sol.  Já Martuk parece ter sofrido uma amnésia maior e não consegue responder as perguntas do inquisidor.

O ajudante goblin Meketrefi  pede ajuda ao grupo…

“Escutem, Dejai pediu que eu traduzisse esses garranchos e passasse um resumo pra ele, mas eu não entendo essa linguagem porca hobgoblinica militar. Mas se eu disser isso a ele, ele manda me arrancar os olhos. Vcs poderiam dar uma forcinha??? Nada q algumas horas não resolvam, vamos, ?”

 A missão do dia seguinte será retornar ao velho acampamento e voltar com tudo o que for útil. A tropa de 10 homens do tenente Tripacurta vai acompanha-los. E Meketrefi também
“Me concentro melhor viajando”.

7 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. A INVESTIGAÇÃO superficial NÃO MOSTRou de que forma aconteceu o ataque que devastou esse lugar há 30 anos...(principalmente pelo fato de vcs terem saído as pressas em funçao do cheiro adocidado que sentiram).

    ResponderExcluir
  3. No dia seguinte, um destacamento liderado pelo Tenente Tripacurta retorna ao Abrefadas junto com BRaçoforte, Jarrá e Cukkruk, acompanhados pelo goblin tradutor Meketref.

    A viagem é rapida em tranquila com ajuda dos rangers de Tripacurta, e pontuada por comentários de Meketref a respeito do diário do centurião.

    "O diário é de um tal de Centurião Denteafiado, da Quinta Legião. Parecia ser um hobgoblin certinho e seguidor d ordens. Ele que tava no comando. Isso data 30 anos atrás. Antes do Lamina sangrenta contruir sua fortaleza."
    "Rapaz, eles levavam esse lance de acampamento avançado mais a sério que o Caçador Sombrio Dejai. Eles tinham misoes diárias de reconhecimento, e fizeram um puta mapa da região. Isso aqui vale ouro."
    "Parece que ele tb tinha problemas com o recebimento de mantimentos. Relatos dos homens diziam que a floresta no caminho é assombrada, citam sussurros, uivos de um grande lobo, e um espírito dos ventos que arrastava a tudo e a todos. Igual a gente, caraça, e realmente assombrado."

    ResponderExcluir
  4. Já no acampamento Braçoforte e Cukkruk se divertem caçando javalis enquanto os outros legionários e Jarrá se ocupam de recolher metal, vinho e ferramentas ainda úteis.

    Uma cabana de palha é descoberta atrás de arbustos. Dentro dela Jarrá constatou que deve ter havido um grande ritual, mas que este não foi completado. ( Crânios de goblinoides, uma adaga ritual, um tambor de guerra de durotar, uma flâmula da 5ª Legião, uma lança quebrada insenso de sândao e uma maquete do acampamento Machadada).

    O tempo é entrecortado por comentários de Meketref sobre o diário:

    “Incrível, ele faz constante referencia a uma mulher e diz confiar nela. Mas n cita o nome ou função. Mas parece um tipo de conselheira."

    ResponderExcluir
  5. Quando o sol está a pino, o trabalho parece terminar. E todos se sentam para almoçar antes de partir. è quando Meketref lê os últimos relatos do Centurião.

    Escutem essa: “ DIA 61 A chuva da tarde acabou com o acampamento. Raios imensos cortaram o céu, e o vento arrancou quase todas as barracas do chão. Tive que retirar homens das posiçoes de vigia para ajudar na reconstrução. Um sobrevivente da ultima caravana de suprimentos foi encontrado vivo. Apesar de muito ferido delirava: Saímos da mata brava antes q a lua virasse sol. Parece um bom sinal."

    O próximo é ainda mais assombroso.: DIA 62“ Estou dentro do Bunker. Trancado. Lá fora todos estão morrendo, um a um. O ataque veio do nada, ao anoitecer. Um uivo terrível e então eles chegaram... inúmeros, mortais. Não consegui vê-los nos olhos, não tive coragem, qndo os homens brutos e treinados ao meu redor caíram feito moscas eu simplesmente corri e me tranquei. Consegui arrastar o baú de Aço goblin. Minha covardia terá um preço. Sei que terá. Rezo pela alma dos q berram e morrem lá fora.

    “ DIA 63 sei que ainda estão lá, me esperando. Não vou entregar o Aço a eles. Vou esperar ajuda de Durotar, sei que ela virá.”

    E para finalizar tragicamente: "DIA 69 Há 6 dias não como. Apenas o vinho não me sustenta mais. Consegui um pouco de veneno de caçador... Por Durotar! Força e honra! P.s. mesmo agora ainda confio nela."

    Cara, isso foi muito trágico.

    ResponderExcluir
  6. Depois das últimas declarações, todos sentados no Abrefadas se entreolham...

    " Está acontecendo de novo..."

    " Precisamos voltar!!!!" - brada Poucatripa."Homens, levem apenas o possível para uma carga leve. O acampamento pode estar em perigo."

    ResponderExcluir
  7. A volta é tumultuada e tensa... com o se aproximar da noite, a pressa se torna quase desespero de chegar. É qudo ao longe pode-se ouvir as trombetas de Machadada dando ao alarme, mas um uivo aterrador abafa o som das trombetas logo em seguida.

    ResponderExcluir