sexta-feira, 27 de abril de 2012

De Medo E Sangue


Lembranças são para fantasmas.

Se sentia como na longínqua Fenda Invernal. A brisa fria da noite batia em sua fronte enquanto avançava velozmente pela mata.  Farejando sangue no vento. Farejando o medo deles.

Já havia abatido mais de seis nos últimos minutos. Não, eles não sairiam dali, não sobraria ninguém para contar a história. Como antes, como sempre.

Histórias são para fantasmas.

Corram filhotinhos, corram. Assim a caçada se torna mais longa. Um pouco mais longa.

Viram aqueles olhos enormes que emamanvam uma luz glacial? São para te ver melhor…

Ouviram aquele focinho cinzento prescrutar o ar da noite? É pra te farejar melhor…

O que eram aquelas presas ameaçadoras naquela poderosa mandíbula? São apenas para te devorar.

Havia encontrado mais um rastro. Um rastro tardio e seguia para o sul. Eram 3, e um deles fedia a peixe. Saltou sobre alguns troncos para ganhar altitude e logo pousou sobre um rochedo que atravessava aquela área. Conhecia aquelas terras como a sua própria. Todas as suas alturas, todas as suas cores e nuances, todo o seu poder.

Fugas do passado são para fantasmas.

Desde que Amra, o ceifador de estrelas o evocou das profundezas geladas da Fenda Invernal não existiu mais paz. Tanta guerra, tanto sangue.

Eles agora estavam perto, haviam se unido a mais 3. E combatiam. Os inúteis gremlins, ele presumia. Sangue, suor e adrenalina no ar. Aquilo o divertia. Parou e observou suas presas. Estava a 12 metros. O ponto exato para o abate. Mas aprendeu com o tempo que não se deve subestimar a presa. Então uivou. Uivou como faziam seus ancestrais. E viu deliciado o medo tomar conta de três de suas patéticas presas. Os outros ficaram e se prepararam. Há muito não entrava em um combate aberto e não perderia essa chance agora.

Apresentou-se a seus oponentes com um salto selvagem erguendo-se então sobre 2 patas, assim como aprendeu com os seus. Os outros estavam armados com machados e espadas feitos pelo temido aço goblin. Mas ele não os temia, sua natureza não era faérica, e poucas criaturas tinham poder suficiente para causar-lhe algum ferimento.

Antes de qualquer reação das criaturas inimigas atacou. Estocadas rápidas. Precisas. Mas ficou surpreso ao ver que grande parte de seu ataque resvalou na armadura bem feita de seu adversário. 

Clemência é para os fantasmas.

Ataques lentos e ineficazes foram feitos contra ele, mas o que fedia a peixe e possuía a pele escamosa o atingiu em cheio. Descuido. Se não fosse quem era poderia ter se ferido. Não aconteceria de novo.

As criaturas conversaram em sua língua rude e complexa e acabaram por se retirar, com exceção de um. Ele não tinha medo. Ele tinha fúria e orgulho nos olhos. Ele mereceu morrer como um guerreiro. E teve seu coração devorado, como devia ser.

Esse tempo foi precioso para suas presas covardes que já haviam alcançado o rio, se afastarem-se muito, não haveria como rastrea-los. Foi rápido como um raio de luar e conseguiu vê-los embarcar em uma pequena embarcação. NÃO. Não podiam. Todo o frio de seu coração tronou-o uno com seu elemento, e a um toque a água o obedeceu tranformando-se em gelo parando a correnteza. Eles estavam a sua mercê. Mas o instinto de sobrevivência transforma criaturas fracas em titãs. Usando-se dos remos, suas presas conseguiram se desvencilhar de sua armadilha gélida e seguiram correnteza a baixo.
Não era possível, jamais, em anos.... a fúria o cegou e ele inchou... e soprou...


Mesmo que sua manobra tivesse matado 2 deles, 3 haviam fugido. Do alto de uma rocha observava o pequeno barco desapacerer em uma curva do rio trainçoeiro.

Lamúrias são para os fantasmas.

Machadada Cai


O orc Graur Olhosdelince jamais imaginou que acabaria daquela forma, não que não fosse honroso, mas era “de repente” demais. Em um momento estava observando o sol que se punha. A tarde descia mansa e tranqüila, nem pareciam estar no front, mas a trombeta de alarme soou bem as suas costas fazendo-o saltar.... – Ora, mas que brincadeira ser essa.... – Graur engoliu suas palavras qndo percebeu que um enxame de gremlins invadiam de forma desordeira o flanco sul do acampamento. Mas como??? Onde estavam os sentinelas?? Olhou novamente para a torre norte, o último bastião de esperança “ pelo pai guerreiro, a tocha deveria ter sido acesa.... a torre caiu”... “ Força e honra!!”  Ele bradou com toda sua alma antes de acertar a primeira fada que já ia degolando um goblin que corria desembestado em sentido contrário....

Muitos foram pegos de surpresa e tentavam sair de suas barracas ou mesmo chegar ao armorial, mas eram interceptados pelas pestes infernais. De onde estava tinha a noção de tudo o que ocorria lá em baixo, tentou gritar algumas ordens, mas foi em vão, não ouviriam um recruta. Mais uma fada caiu sob suas poderosas flechas. Um estrondo lá em baixo tirou sua concentração, mas teve reflexo o suficiente para se esquivar se um enorme sapo que entrou VOANDO carregado desses demônios faéricos. Sacou sua machadinha enquanto o sapo alado deixava a torre e deixava tb um contingente de 2 gremlins nojentos. Dois dos seus caíram na primeira investida das criaturas, mas ele e um companheiro se esquivaram matando 2 fadas no contra-ataque, mas daí em diante tudo se tornou escuro. Algo o havia atingido no baço por trás... o sangue evaia-se aos borbotões e nem os olhos ele conseguia abrir. Os sons da batalha foram se dissolvendo até nada mais ouviu... Era seu fim.
Uma energia quente e elétrica percorreu seu corpo. Abriu os olhos quase assustado procurando com as mãos seu machado.  Um goblin esbaforido e suado o observava.
“ Vc sabe usar uma besta?” ele perguntou.  Sim, posso, respondeu Graur. Agora tudo voltava a sua mente, a invasão, o sapo, a estocada... agora conseguia se situar e toda a batalha se fez gigante a seu redor. A grande pira havia sido acesa e o corpo de dois gremlins jaziam próximos, um queimado, outro empalado por um virote.

Reconheceu aquele goblin assim que se ergueu. O clérigo recruta. Não se lembrava seu nome, mas não importava, depois agradeceria. Estava vivo para batalhar novamente. O goblin pediu ajuda com uma caixa tampada por um pano, Garl não chegara a ver o que era, mas agora contemplando a FURAFADAS estava extasiado. Uma besta de repetição de 6 tiros. Era um milagre da engenharia. Jamais havia visto tal arma, e estava ancioso para vê-la em ação. Ajudou o goblin a posiciona-la em um pé fixo e armou-a. Enquanto isso teve noção do quadro da batalha: Alguém havia tocado a trombeta – imaginava que o próprio goblin – e os homens antes separados formavam agora uma falange defensiva de costas para a paliçada norte e liderados pelo próprio Caçador Sombrio Dejai. Os gremlins estavam e costas para ele . “ótimo, alvos fáceis” – ele pensou olhando para a grande FURAFADAS.

Não teve o prazer de atirar com ela, mas teve o prazer de ver o goblin clérigo fuzilar 6 faunos que haviam acabado de chegar a frente de uma tropa de arqueiros de uma raça que Graur não reconheceu. O combate não estava fácil, mas podia ser virado.

Foi quando um estrondo veio da mata atrás da paliçada. Momentos depois surgiram de dentro dela 2 formas imensas. Deviam medir uns 9 metros e vinham vagarosamente. Eram árvores vivas!!! Pararam a meio caminho da paliçada e se abaixaram. Com pedras enormes fizeram um arremesso preciso que destruiu o topo do centro da paliçada. “Não!! Agora não!!”. Teve o ímpeto de descer e para-las a machadadas, mas mudou de idéia quando notou que o goblin havia destruído a rampa de acesso.


Parece que Dejai teve a mesma percepção que ele e o flanco direito da falange foi deslocado e se encaminhou para parte de trás da paliçada. Foi difícil distinguir os vultos que em seguida se encaminharam para as arvores atiradoras de pedras mas inha certeza que aquele homem lagarto que trouxera javali era um deles.




Em menos de um minuto no entanto, o pequeno grupo conseguiu derrubar uma das grandes criaturas mas em vão, a outra havia acabado de abrir um buraco na paliçada e uma infinidade de gremlins se dirigiam para essa falha na defesa. Era o fim. Olhou em torno e não viu o goblin que o ajudara. No final, um covarde fugitivo. Bom, melhor para ele... agora eram só ele, os gremlins e a ABREFADAS.

Gargalhou de prazer quando a primeira saraivada empalou a primeira leva de gremlins nojentos. 

domingo, 22 de abril de 2012

A SEGUNDA CARTA DE THASSARIAN


[Enquanto isso, nos Nove Reinos]

Ano de 157 do renascimento.

Excelentíssimo Lorde Valkan Punhoférreo, Major da Lança de Prata;

Os relatos aqui descritos foram vistos em parte por mim e em parte contados a mim por Orlov e Lorian, dos quais por motivo do dever tive que me separar nos limites da Mata da viúva.

Tudo começou após nossa chegada, quando Sir Fendral nos informou a respeito dos problemas enfrentados na construção de nossa fortaleza. Uma gigante que se chamava Grathea estava sabotando as obras, assim como arremessando rochas contra os homens. Prontifiquei-me a resolver o problema e de fato com ajuda de meus corajosos companheiros matamos a giganta e 2 ogros que viviam com ela. Mas isso, meu caro senhor, é só a ponta do iceberg.

Depois que a notícia de que executamos alguns notórios ladrões da região se espalhou, os aldeões começaram a procurar Lorde Fendral em busca de ajuda. No princípio eram poucos e tímidos, mas junto com as estruturas da fortaleza cresceu a idéia de que nós éramos os protetores da região ( e não o senhor que a domina). Tanto que aldeões procuram a fortaleza para resolver problemas de roubo, violência e até de casos conjugais. Detalhes a parte meu caro senhor, um grupo de mulheres procurou Sir Fendral e este me procurou. Ouvimos o relato das camponesas e decidimos intervir, afinal, não era um problema “comum”. Segundo elas, seus maridos haviam partido na caça de ladrões de gado, entraram no velho bosque de lenhadores mas não voltaram. Parti de imediato junto com meus inseparáveis companheiros.

A viagem durou o dia todo por campos desolados esquecidos por seu senhor ate que chegamos ao vilarejo de Beiradobosque. Encontramos todos sob um imenso jacarandá jantando em uma comprida mesa d madeira. Fomos saudados com energia e nos contaram o problema. Após verificar alguns corpos de gado, pensamos que o ataque pode ter sido causado por algum tipo de inseto grande tal qual uma aranha, mas não haveria motivos para aranhas gigantes invadirem uma fazenda. Ledo engano.

No outro dia pela manhã seguimos para o bosque acompanhados de uma guia do vilarejo. Encontramos uma gruta profunda e lá dentro 3 dos infelizes aldeões presos em teias e sugados até os ossos. Nesse momento aranhas do tamanho de grandes cães saltaram sobre nós. Mas com ajuda da Luz, saímos fomos rápidos o suficiente.



Atravessamos a gruta a procura dos outros aldeões e desembocamos na chamada Mata da Viúva. Lá nos deparamos com nossos verdadeiros inimigos: KOBOLDS domadores de aranhas! Também fiquei pasmo senhor, não sabia que haviam criaturas dessa estirpe no nosso lado do mundo. Bom, após mais uma batalha difícil botamos o grupo de kobolds em retirada e salvamos os aldeões restantes. Mas nesse momento em função da segurança dos aldeões resolvi voltar com eles e enviar Lorian e Orlov no encalço das criaturas, mas apenas como missão de reconhecimento. No meu coração havia a esperança de que aquele tipo bárbaro de criatura respeitasse a força, e após demonstração da nossa, eles simplesmente não voltassem.... outro engano meu.

A partir daqui, meu caro senhor, apenas reproduzo relatos de meus corajosos amigos que adentraram sozinhos por dias nos labirintos de pedra da montanha cinzenta, tiveram contato com arquitetura e até com uma necrópole Drow, encontraram o enorme ninho dos Kobolds ( chamado O espinheiro Negro), cuja shaman estava sob possessão de um artefado Drow e por fim deram um fim a essa ameaça que planejava atacar as fazendas ao sopé da montanha. Devemos muito a estes dois, que também contaram com ajuda de um diplomata vindo de Theramore e também havia sido raptado pelas aranhas e seus mestres.



Conheceram também, meu senhor uma dríade das montanhas cinzentas , Semaya Furtasombra, que contou a seguinte história reproduzida por Orlov.

” Essa história começa antes da guerra dos homens que devastou as terras além. Essas montanhas possuem, uma vasta galeria de cavernas em seu interior escavados no principio dos tempos por ros subterrâneos. É quase um mundo a parte da superfície. E nesse mundo vivam elfos. Mas não os filhos de Ashzara. Esses elfos  adoradores de Uzanagi, um antigo deus negro, contruíram seu reino nas cavernas profundas abaixo. No veneno mortal e na beleza da arquitetura das teias fundarmentaram seus ideais... assim viveram por milênios, até enfim, desaparecer por completo.  Sobre a montanha deixaram alguns marcos que indicariam entradas secretas para seu mundo. Entradas mágicas.

Voltando ao nosso tempo. Qndo terminaram as guerras dos homens, Torondor, um gigante bravo e fiel foi encarregado por meu pai de proteger a fronteira entre o mundo dos homens e a entrada para o espinheiro negro. Ele nao queria homens bisbilhotando as ruínas drows desse lado da montanha nem preocupados com uma possível ameaça draconiana. .

O gigante serviu bem, sem incomodar ou maltratar humanos. Mas sua filha, Gratea, parece ter esquecido o que o pai ensinou. E pelo que ouvi dizer atacou os homens. Mas ela era bem intencionada, apenas protegia a região. Mas c sua morrte, a fronteira se abriu, e os pequenos draconianos se aventuraram em suas terras.

Ai.. acho q me perdi no tempo n foi??? Até há alguns anos atrás os 2 povos que habitam essa parte da montanha vivam em paz. Os gnomos Rochafuente e os Draconianos Rasgalama. São remasnescentes de povos que atravessaram a montanha há séculos.

Mas essa paz teve um fim, qndo nik nak, um poderoso draconiano shaman descobriu uma passagem sob “ killirlariir, o senhor dos mortos. Foi então que teve acesso a uma necrópole drow. E lá encontrou o coração de Draznidrian´. Um artefato negro que corrompeu minha antiga amiga transformando-a na imagem da perdição daquele povo. Assim, ele devorou o rei guerreiro draconiano e pos outro de confiança em seu lugar. Ymuckluk, o trainçoeiro. Desde então pratica rituais de sacrifício em nome de seu deus. Qto mais ela faz isso, mais o coração ganha força.

Oh não , se ela tiver um estoque grande de sacrifícios, o poder pode sair do nosso controle.

Só há uma forma de impedir isso, mas é extremamente arriscado. Destruir o coração negro. Mas ele já é forte d+ p ser feito por força bruta. Eu visitei a necrópole e li suas histórias.

Draznidrian foi executada como traidora, e pelos seus ritos ela teve o coração arrancado por uma lamina cerimonial. Talvez essa mesma lâmina possa destruir o artefato. Mas eu não há encontrei Muito daquele lugar desabou. Poderiam procurar por mim???”

E assim Orlov, Lorian e o diplomata ajudados pelo diplomata de Theramore, ajudaram a dríade e ajudaram as vilas próximas, o forte da luz e consequentemente toda a Ordem.

Que a luz sempre ilumine esses meus amigos, e ao senhor.

De seu fiel servo.

Thassarian.





O Abrefadas


Pela madrugada vcs saem acompanhados de batedores até os limites do acampamento... uns 200 metros a frente, sob uma colina, uma segunda pequena torre ( carregada de 4 bestas pesadas e 5 goblins artilheiros) , invisível do acampamento.

“ Enquanto essa torre estiver aqui, estamos seguros.  Se ela cair, salvem-se. “

Seguindo o riacho de pedras cobertas de limo verdíssimo passando por um imenso vespeiro no tronco d uma árvore, seguindo o caminho demarcado por flechas cravadas em troncos vcs caminham por cerca de 3 horas  e meia até chegarem a região do velho acampamento.



O local é de difícil acesso, reencostado em um paredão perto de um aqueda dagua cristalina. Na clareira, a vegetação e a floresta tomaram conta do lugar e conhecendo a dieta dos javalis, vcs não esperam encontrar nenhum tipo de vestígios goblin. Tudo fede a porco. Restos de uma paliçada jaz destruído e barracas destruídas e rasgadas se espalham por aí. Grandes flores multicoloridas nasceram em torno do que devia ser a forja.

O terreno é obviamente muito usado. Cheio de marcas do q deve ser cascos e cocô de javali.  Pequenos javalis correm alucinadamente qndo vcs chegam muito perto.

Ossadas de animais menores e até de algo grande como um urso foram deixadas em um buraco escavado.

Um velho buncker ainda se encontra de pé.Dentro, uma ossada goblinóide ainda vestindo as roupas da Legião. Ele deve ter sido um Centurião pelas armas em sua tabarda e ainda leva entre as mãos seu diário de campo e na outra seu machado de aço. Além disso um grande baú quebrado pesando uns 350 kg. Cheio de barras de Aço goblinico. Alem de 4 barris cheios de um ótimo vinho.

O diário do Centurião. (folheando parece ser um diario do que aconteceu nos 69 dias de existencia do acampamento, terminando em uma invasão faérica, na qua ele se tranca vergonhosamente no buncker, e depois de ficar em cerco 3 dias sem coragem de enfrentar seu inimigo, se envenena.)

Nesse momento de investigação dentro do velho bunker, Gloton que estava de guarda lá em cima chama seus companheiros meio apreensivo. Lá em cima 6 javalis furiosos do tamanho de grandes cães estão cercando a área. Por trás deles ainda surge um humanoide meio javali tão furioso qto seus familiares menores. Em meio a um combate sangrento, Gluton cai morto com uma jugular exposta mas os outros 3 tem mais sorte e sobrepujam a força do inimigo faérico.


Na volta, com a mudança do tempo que se torna chuvoso. A trilha se torna mais lenta e mais escorregadia. E estranhamente, as flechas que demarcavam o caminho não estão mais em seus lugares, foram dispostas aleatoriamente. Levando sempre a lugar algum. Com a tempestade que cai acima da floresta fica difícil se guiar sem a referência do sol. O vento urra, balançando toda floresta de forma ameaçadora, enquanto relâmpagos riscam os céus.

Mesmo sem referência alguma o grupo dá um jeito e encontra o caminho de volta.

No acampamento Machadada chegam em tempo de ajudar a reunir as barracas que foram arrancadas no temporal da tarde.  Dejai se encontra na torre central e desce assim que avista os 3. Sua aparência causa arrepios mesmo naquela zona cômica de soldados e barracas.

“ Então, sobreviveram ... O pai Céu deve ter um bom motivo para tanto. Me dêem um relatório, depois vão descansar, precisarei de vcs amanhã.”       

Ao falar sobre o javali Dejai não se assombra:

 “ Hum, um dos tuskos. Não é o primeiro, encontrei um deles dentro de caverna de pedra e limo, o que me deu bastante trabalho. Não imaginava que havia outro na região.

E antes de dar as costas aos dispensados soldados:

“Aliás, 2 companheiros seus foram encontrados desacordados e feridos ha 2 km do acampamento. Estão na tenda de enfermaria. Avise que quero falar c eles assim q acordarem, e vc, hobgoblin  (olhando para o inquisidor) de uma olhada neles pra mim.”.

O inquisidor se dirige para a enfermaria enquanto Braçoforte e o curandeirao vão dar as boas novas a Tor´gash e Hurga.
Martuk e um goblin n se lembram de muita coisa , só q foram arremessados por um vento poderoso e depois vagaram feridos até desmaiarem -   O goblin muito ferido delira o tempo todo repetindo a mesma frase:  Saímos da mata brava antes q a lua virasse sol.  Já Martuk parece ter sofrido uma amnésia maior e não consegue responder as perguntas do inquisidor.

O ajudante goblin Meketrefi  pede ajuda ao grupo…

“Escutem, Dejai pediu que eu traduzisse esses garranchos e passasse um resumo pra ele, mas eu não entendo essa linguagem porca hobgoblinica militar. Mas se eu disser isso a ele, ele manda me arrancar os olhos. Vcs poderiam dar uma forcinha??? Nada q algumas horas não resolvam, vamos, ?”

 A missão do dia seguinte será retornar ao velho acampamento e voltar com tudo o que for útil. A tropa de 10 homens do tenente Tripacurta vai acompanha-los. E Meketrefi também
“Me concentro melhor viajando”.

O Acampamento Machadada


Uma área de pelo menos 2 mil metros quadrados desmatada anuncia a chegada ao Acampamento. Cerca de 50 hobgoblins, goblins e orcs se revezam em funções de trabalho. Cortar madeira, afiar armas, construir flechas e lanças, cozinhar e rondas de vigia. O acampamento nada mais é do que uma paliçada de 2 metros de altura por 15 de largura  do lado norte escorada por  troncos e vigiada por uma única torre no centro.  Atrás da paliçada um bunker serve de centro de comando e atrás dele, dezenas de barracas mulitares de tecido enfileiradas de forma ordeira.



Muitos que trabalham estão feridos e todos parecem exaustos. Um humanóide com uma imensa capa negra se aproxima. Não é possível ver seu rosto, mas sua voz é baixa e firme::

“Quem é o responsavel aqui??”

“ ESCUTE AQUI Braçoforte, esse homens são recrutas???”

“Pelo fogo selvagem, o que aminasangrenta pensa estar fazendo?? mandando garotos para a morte!!!”  - ele parece se acalmar.

“Volte a seu lugar.”

O encapuzado se dirije a todos:

“Sejam bem vindos ao Acampamento Machadada. Sou o Centurião Dejai. A nova casa de vcs é a ala leste, ou seja, aquelas barracas atrás do tronco pintado de verde. Vcs estarão sob o comando de Braçoforte até segunda ordem. Se ele mandar vcs cagarem, vcs caguem ou serão considerados traidores.  Acomodem-se e comam. Depois do lanche tenho um serviço pra vcs.”

Após lanche de frutas, sopa de minhocas e espeto de inseto. Todos estão prontos e vestidos.
Novamente acontece um encontro com o Caçador Sombrio.

“ Senhores, não estamos aqui atoa. Somos a primeira força de combate da nossa geração a adentrar tão longe em território faérico. Estamos aqui para ficar na história e não para sumir nela.  E estamos nos saindo relativamente bem contra ataques planejados das malditas fadas. Bom, como perceberam as condições são precárias, e a maioria do que nos é mandado é perdido na floresta. Inclusive nosso estoque de Aço goblin esta no fim e precisamos derreter espadas para fazer flechas.“

“Bom... Há cerca de 20 anos existiu um acampamento avançado chamado O Abrefadas. Ainda em Ogrimar não encontrei registro da localização exata, mas recentemente nossos batedores o encontraram. Não se sabe o q aconteceu com eles, mas meus homens disseram que o lugar foi tomado por porcos! Malditos e suculentos  javalis. A boa noticia é: talvez o nosso estoque de Aço goblin ainda esteja por lá. E mais, se a área for controlada, talvez se torne um ótimo campo de caça, a má noticia é: podem haver fadas e vcs irão pela manhã;.

Braçoforte, escolha 3 de sua equipe e vá fazer o reconhecimento. Volte antes de anoitecer, ou não volte mais até raiar do proximo sol, ninguém entra aqui a noite. Há mais uma coisa, os registros falam de uma arma: Furafada, se a acharem, tragam ela para mim.”

Torga´sh, das chamas brancas mestre especialista curandeira chama o pequeno goblin para conversar:

“Fiquei sabendo eu vc vai entrar na mata é?? Muito obediente e corajoso. Tirando os batedores, quase ninguém volta. Mas n se preocupem, n vejo nada d ruim no seu futuro. Ah sim, eu faço previsoes  e profecias. E eu tava trabalhando numa grande. Algo vai acontecer, mas n sei qndo. Algo grande envolvendo todo mundo aqui. Só q acabou o caraçao de Ettin.  Preciso que traga pra mim. É um cogumelo vermelho, com 2 cabeças. Nasce pertinho do vespeiro. Me traz só o chapeuzinho, e eu tiro o pó que eu preciso deles. Agradeço desde já pequenino.”

Hurga, hobgoblin cozinheiro chefe, gordo e “soltinho”  também vai atrás do grupo:

“ooooi meus amores, to sabendo q vao se embrenhar no matagal? A mãe terra q me livre. Mas já que vão, os batedores contaram de uns porquinhos gordos... Bom, se vcs me trouxerem 2 espécimes vivos , um macho e um fêmea, eu posso ate começar um chiqueirinho aqui. Aí tem carne pra todo mundo, oq  acham??? Sejam carinhosos com  meu pedido ta?.”

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Em território inimigo


Após  21 dias de trabalho árduo aprendendo como funciona a mente do inimigo, pensar estratégicamente e principalmente, como combater nas falanges da 12° legião, vcs são considerados por Pénajanta aptos a “enfrentar uma trupi de fadinhas sem muitos problemas.“

“ São fadas, criaturas mágicas. Resistentes a materiais comuns, mas totalmente vulneráveis ao Aço goblin. Todas tem conexões com a o terreno natural em que vivem. Os faéricos na maioria dos casos comem, dormem e respiram. São muito inteligentes e sabem usar armas e armaduras. Ágeis e sorrateiras sabem se esconder e preparar ciladas que já destruíram uma centúria inteira. “

“Alguns tipos são bem conhecidos e são alvo prioritário: Gremlins: os pugwampi, se parecem pequenos cães magrelos, n se enganem, a simples proximidade dele confunde os sentidos. Mate-os. Os Jinkins, q se parecem elfos dimnutos, são os assassinos sorrateiros. Cuidado com as costas, em um instante eles estão ali, no outro não.  Os satiros, com sua música e hipnose são sempre um problema, mas há tempo que não os vemos. Alguns batedores falam de uma garotinha élfica com capuz vermelho e de árvores que caminham e arremessam pedras, mas não tivemos contato direto com esse tipo. Existem também as fadas aladas, poderosas bruxas. Mate-as assim que possível. Mesmo em 70 anos de guerra, isso é quase tudo que conseguimos reunir em termos de informação. Eles não costumam se deixar aprisionar, e qndo o são se matam assim que podem.“

Braçoforte, o inquisidor e Martuk, o hobgoblin bruxo são os principais candidatos à tenente da tropa.

“Estou em dúvida sobre vcs 3, mas vou deixar que Dejai escolha... Fechacova me imbuiu de passar a primeira missão de vcs: Levar sem segurança a sua tropa, o pessoal de apoio e o carregamento de suprimentos até o acampamento Machadada, nosso posto avançado 22 km adentro do território inimigo. Entreguem essa carta ao Caçador Sombrio Dejai, e não percam ninguém. Cada um de vcs ficará encarregado de 10 homens. Não me falhem. Afinal é o MEU nome na jogada.“

“Aliás, não temos um guia, pois o ultimo chegou envenenado, terão que se virar com a trilha e os mapas."

Para a viagem, 2 carroças pequenas q serão puxadas pelos homens. Alimento, armas e vinho para 100 homens.  3 dias através da floresta do Canto Noturno.

Aqui a mata possui tons exuberantes e flora nativa que vcs desconhecem. Mosquitos do tamanho de um punho incomodam por todo o caminho.  Durante a noite:  sons distantes de um lobo solitário.


No segundo dia, uma  área cheia de riachos e pedras dificulta a passagem das carroças. A noite, sussurros inteligíveis assombram os homens. Martuk comete o erro de enviar dois goblins para investigar os sussurros, mas estes somem após um grito indescrtível de terror.

No terceiro dia arvores imensas cq devem ter milhares de anos abrem a base da floresta, ao mesmo tempo que fecham o topo. Raízes maiores que carroças fazem do caminho uma jornada árdua, onde a carroça precisa ser carregada por diversas vezes.


De repende, a floresta ativa se silencia... As folhas em torno começam a farfalhar de leve aumentando gradativamante ... algo esta vindo.....  uma massa de galhos, folhas e poeira se desloca rapidamente na direção do grupo.   Só há tempo de virar as carroças de lado e se abaixar, e mesmo assim alguns saem voando junto com a poderosa lufada de vento que se abate sobre todos. A carga começa a se despreender e ser levada pelo vento incessante, a carroça do lado do Inquisidor chega a se erguer, mas este a segura com ajuda d alguns recrutas. Muitos outros estão no chão, apavorados... O vento abrasador acaba por virar as duas carroças e arremeçar todos aos ares, mas repentinamente para. Sumindo assim como veio.

A noite que se segue é tranqüila, mas nenhum soldado consegue dormir.

“ fomos mandados pra morrer aqui???”

“A floresta é assombrada e não nos quer aqui.”

 “ Eu só queria ser um herói...”

Pela manhã, o grupo se encontra com um grupo de batedores. Que os leva até o famigerado Acampamento Machadada. 

AUTO-RETRATO


Braçoforte

CrucCruk Mãonaterra

O Inquisitor

A caminho da Bastilha


Antes do sol nascer a trombeta da Primeira Legião soa por toda a planície. Todos são acordados com água fria e gritos de incentivo.

“ Andem recrutas, uma longa viagem nos espera”.

Um café da manhã reforçado de carne cozida na mandioca e vinho fraco aguarda do lado de fora do forte.

“Comam bem, não terão comida tão boa pelo menos até o Vale Grís.“

Vocês não esperavam que fosse uma caravana ao invés de alguns poucos veículos de transporte.  Cerca de 50 outros soldados se juntaram aos 100 homens e mulheres escolhidos para servir Durotar.  4 carroçoes puxados por kodos levam suprimentos, couro, armas, munição e objetos manufaturados como cestos,  bigornas, ferramentas e corda.

Uma carroça menor mas completamenta equipada para guerra vai na frente. E nela Fechacova e seu tenente. Mais atrás, divididos acorrentados em 3 jaulas, um amontoado de goblins, hobgoblins e principalmente orcs.  Mais tarde vcs descobrem que são condenados e prisioneiros de guerra. Todos fadados a lutar e trabalhar na temida Muralha do Último Escudo. O forte mais ao norte do reino e mais próximo das montanhas selvagens. Um lugar selvagem  de onde não se volta.

O caminho pela Estrada Imperial até o Posto Pedra Remota é rápido e tranqüilo, olhos atentos e orgulhosos batem palmas e gritam incentivos enquanto vcs passam.... afinal vcs são os corajosos heróis indo defender as fronteiras de Durotar...mas assim que embarcam nos 2 navios... imaginam que daqui para frente não será tão divertido.

A viagem subindo o rio Furiaustral através das terras estéreis dos sertões setentrionais é extremamente lenta e enfadonha. Morro após morro a paisagem a esquerda é idêntica e seca e a direita repetidas fazendas de grão e bovinos. Alguns postos contruídos em pontos estratégicos quebram o gelo através dos dias, mas vcs não tem permissão para descer, Apenas Fechacova e alguns homens descem para se divertir e se embebedar.



Durante alguns dias vcs recebem palestrar sobre como funciona a hierarquia nos exércitos de Durotar. 

“As legiões de Durotar venceram orcs bárbaros, elfos, fadas, lagartos, trolls, ogros e outras espécies bizarras que antes dominavam a nossa grande nação. Nossa força ocupa hoje cerca de 8 mil km de fronteiras e desenvolvemos a um nível inimaginável nossas estratégias de combate.
Os efetivos de uma Legião abrangem 1500 homens comandados por 3 tribunos e 200 cavaleiros comandados por um cavaleiro tribuno.
A legião é dividida em centúrias, logo são 15 centúrias, cada uma comandada por um Centurião. ( e cada 19 homens responde a um tenente de campo).  5 Centurias formam uma coorte q é liderada por um tribuno. Todos respondem a um general ou Marechal e todos ao imperador.
Legiões de homens mais jovens (cidadãos de 17 a 45 anos) formam os exércitos ativos, as tropas de choque; as legiões de seniores (cidadãos de 46 a 66 anos) integram as tropas de reserva e de defesa territorial.
Nas linhas de frente ficam os Hastati, os inexperientes e jovens. Na segunda fileira, soldados mais experientes que entram no lugar dos mais jovens qndo esses fraquejam. (Pilani) E na terceira fila os triari, decisivos e mais experientes. Essa troca de lugares é o âmago de nossa estratégia de combate. Mas vcs aprenderam isso em breve.
Existem ainda os instrutores, os subtenentes, e os ajudantes. E o senhor de várias legiões se chama Pretor. Este  pode ser apenas um nobre rico ou um general.
Ainda contamos com tropas de mercenários bárbaros e outras raças não treinadas.
Lembrem-se recrutas, disciplina é a alma do nosso poder. Mantenham-se em seus lugares e saibam obedecer ordens.” 

Após 18 dias, o barco passa da fronteira dos sertões e de Durotar, entrando em um desfiladeiro de pedra que desemboca horas depois em Ashenvile, precisamente no Vale Gris. Essa parte da floresta é bastante exuberante, mas nada que impressione demais. Logo as áreas desmatadas surgem. Por kilometros, até um paredão de árvores, tudo esta desmatado. Milhares de troncos que deveriam ter centenas de anos, jazem mortos em pilhas enormes aguardando serem cortados e distrubuídos para todo reino.

Troncos menores soltos seguem correnteza abaixo onde serão recolhidos e cortados. E assim segue por 2 dias até chegarem a um grande deck. E uma fortaleza. O acampamento do lenhador.  Daqui sai 90% de toda a madeira usada pelas legiões, compradas a baixíssimo preço de Jinks Cortamato,  o líder do clã goblin Cortamato. O segundo mais rico de Durotar.



O dia que se segue vcs passam ajudando a descarregar o barco. Os prisioneiros subirão mais alguns dias até um posto avançado. A noite, churrasco, vinho e boas brigas.

Pela manhã a caravana parte novamente. A estrada abre caminho em meio a densa floresta e é bem sinalizada. Tropas são vistas em postos avançados a cada hora. E toques específicos de trombetas avisam que uma nova leva de recrutas está chegando.



Por 5 dias o caminho segue assim, passando por pequenos acampamentos e agrupamentos civis... mesmo após atravessar o poderoso rio Falfarren. 

Sem aviso, a floresta se abre, muros imensos se erguem diante de vcs... pelo menos 9 metros.

Das altas torres, uma trombeta saúda os recém chegados. Brados vem lá de dentro enquanto o enorme portão se abre. Goblins e representantes de várias raças aguardam altivos e enfileirados em perfeita ordem formando um corredor até um pequeno castelo. Em frente a ele, usando uma loriga escamada negra, e uma capa vermelha, um velho Hobgoblin aguarda impávido. A fortaleza possui toda a estrutura necessária para defesas a longo prazo. Bunkers, armazéns, torres, armas de sítio, forja, taverna, Campo de treino, arena e vários galpões de estadia comum. Grandes fornos a lenha urram dentro de uma casa de pedra fechada e o cheiro de carne assada enche as narinas. Mas n parece ser para vcs, um cani repleto de lobos enorme esta sendo alimentado nesse momento.



O marechal Lâminasangrenta observa todos entrarem até q os portões atrás se fechem com um baque. Olhos curiosos observam vcs entrarem. Alguns com desdém, outros admiração. Os legionários enfileirados batem 3 vezes c suas lanças no chão. E é feito silencio.  “Dizem q ele nunca sorriu desde q fundou esse lugar” (sussurra alguém)

O marechal recebe o Goblin com um aceno de cabeça. A voz do hobgoblin é poderosa.  “Tribuno Fechacova, sua chegada se faz em ótima hora. Esses Centuriões não são ninguém sem o seu comando. Entre, temos assuntos a tratar.”  O goblin sua frio. “Sim senhor marechal, ao seu comando”.   O marechal olha para todos vcs:: “ Bem vindos a Bastilha Laminasangrenta. Força e honra....  SANGUE E TROVAO, respondem todos.

O marechal Lâmina Sangrenta

“Acabou o recreio crianças”

um outro goblin se aproxima:

“Sou o instrutor Pénajanta, e daki pra frente me chamem de SENHOR Pénajanta e estou aqui pra transforma los em guerreiros melhores do q pensam q são. Tirem suas bundas da minha frente e descarreguem essas carroças.

Instrutor Pénajanta

Após horas, Pénajanta volta e leva vcs para que limpem seu alojamento. Um pequeno quarto com 20 camas feitas de palha e couro de animal. Casa uma contendo um baú na cabeceira.

“ Hora de caçarem o seu jantar”.

Servindo ao império

“ Ogrimar anda recrutando guerreiros e trabalhadores para o front noroeste, mais exatamente para a Bastilha Lâminasangrenta,  comandada desde sua fundação pelo respeitado marechal de campo Vurock Lâminasangrenta.  Sua força e honra serão testados diáriamente e o soldo é sempre atrativo!! Interessados apresenten-se ainda hoje no forte Primeira Legião. “

A estrada é grandiosa, vigiada e iluminada. Muito usada por comerciantes e viajantes,  mostra toda força e riqueza do reino, passando pelas minas de Aço goblin, por fazendas irrigadas e por torres fortemente vigiadas.

O forte Primeira Legião possue uma pequena fortaleza principal e compacta cercada por muros e torres de madeira. Uma estalagem, uma área de treino, uma forja e um galpão dormitório constituem todo o terreno comum. Uma área com um bunker subterrâneo é sinalizado como : O reduto da Primeira.


Uma fileira de homens aguarda no sol, de frente para a fortaleza. Cerca de 100 jovens orcs, goblins e hobgoblins.  É quando um pequeno goblin usando um elmo de metal e uma capa vermelha com a tabarda da Bastilha Lâminasangrenta sai lá de dentro. Ele para e encara os brutamontes e vcs, um a um....

 “ Então, Garrosh anda recrutando qualquer tipo de guerreiro ( ele cospe de lado) são tempos negros. Durotar gasta dinheiro com cada um de vocês sacos de bosta que vão pro front... e... ( ele parece se controlar) ” Bom, eu sou o Tribuno Fechacova e sou o “olheiro” da Bastilha Lâmina sangrenta e vou decidir se são bons o bastante para se juntar ao maior produtor de heróis da história...vejamos o que podem fazer... quero que digam para aquele hobgoblin com um livro grande seus nomes e o que sabem fazer..cozinhar, caçar, limpar lixo, engenharia, combate, enfim... TUDO.... teremos testes práticos a tarde e a noite. Os que sobreviverem partirão amanhã para o front, os resto pode voltar para suas vidinhas medíocres.”


Após os testes comuns o goblim se dirige a todos novamente.

“Chegou o momento mais divertido: A PRIMEIRA ARENA DE SANGUE DE VOCÊS.  Saibam que nos fronts isso é uma diversão padrão entre os guerreiros. Logo, os chorões voltem já para casa. “

Braçoforte, do povo lagarto é o que aparenta ser o melhor da turma que se apresentou, mas é vencido pelo poderoso orc Tenente Pédemesa.

Depois de dispensar os não aprovados com xingamentos de baixíssimo de calão. 

“ Parabéns recrutas, vcs quase me deixaram orgulhosos. Espero não me deixem na mão naquele fim de mundo, ou podem ter certeza que deixarei-os para ser comida de sapo gigante. Sim garotos... maiores que carroças. (todos riem)....   Não é piada bando de ibecís. “

Já noite adentro Fechacova se aproxima de Braçoforte e do Inquisidor enviado por Ogrimar:

“Vcs, venham aqui. Gostei da cara de vcs. E sei muito bem separar joio de trigo. Vcs tem futuro, posso sentir. Enquanto esses outros merdas vão se cagar na primeira noite em Ashzara... vcs tem futuro. Quero que façam mais um teste, um teste relâmpago e real, agora mesmo. Coisa simples, mas que os frangquinhos de Ogrimar nunca tem tempo de resolver.  Um de meus espiões me disse que a seita das Sombras voltou a atuar. Como vcs sabem são criaturas degeneradas q querem o fim do nosso grandioso reino, mas jamais tiveram ou terão poder para isso. E por essa razão os cretinos da alta cúpula ignoram as ações deles, Mesmo assim, o seguro morreu de velho, quero que dêem uma olhada para mim. Descubram o que os cretinos estão tramando. Pode ser que nem estejam lá.
No antigo ninho das harpias, existe um conjunto de cavernas não muito profundas. Em algum lugar ali os ratos estão escondidos. Partam agora. Aproveitem a lua nova. E me voltem qundo tiverem algum lixo informativo, e se possível alguns daqueles medalhões malditos para provar que esses traidores realmente estão aqui.. “Braçoforte, vc será o líder, traga os seus homens com vida. É uma ordem. Pegue esse salvo conduto e mostre ao vigia. Não confie em ninguém.  Força e honra!! “

A caçada termina com 4 cultistas mortos. Para a alegria de Fechacova.

“Isso será mais do que suficiente para acordar os idiotas de Ogrimar. Depois eu é q sou caolho.
Até que para 3 recrutas, vcs se saíram muito bem. Recomendarei vcs ao próprio marechal.
Agora vão dormir, teremos uma longa viagem nas próximos 30 luas até a bastilha Lâmina sangrenta.”

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